Nos últimos sete dias, Minas Gerais registrou 1.587 novos casos de dengue, representando um aumento de 296% em relação à semana anterior, de acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG). É mais um ataque aos trabalhadores de Minas Gerais realizado pelo governo bolsonarista neoliberal de Romeu Zema (Novo).
O número total de casos confirmados subiu para 2.123, enquanto os casos prováveis saltaram de 2.075 para 6.741, um aumento de 224,8%. Três mortes suspeitas por dengue estão sendo investigadas, e o Ministério da Saúde confirmou um óbito, ainda pendente de validação pela secretaria estadual.
Apesar do aumento expressivo, os números atuais permanecem abaixo dos registrados no mesmo período de 2024, quando o estado contabilizou 11.490 casos confirmados, 32.316 suspeitos, e 14 mortes em investigação. Minas Gerais enfrentou uma epidemia severa, levando o governo estadual a decretar emergência em saúde pública, com 366 municípios em alerta e 305 com alto risco de transmissão.
Mas a comparação aparentemente positiva demonstra apenas que a epidemia de dengue continua no estado. O terceiro estado mais rico do País é incapaz de organizar uma campanha de saúde pública para controlar uma doença de países miseráveis. Isso só acontece devido ao governo Zema, que destruiu completamente a saúde pública e a infraestrutura do estado.
Além da dengue, Minas Gerais registrou 693 casos prováveis de febre chicungunha, dos quais 539 foram confirmados, mas sem mortes investigadas ou confirmadas. Em relação ao vírus Zika, não há casos prováveis ou confirmados no estado até o momento. A SES-MG segue monitorando a situação e implementando medidas para controlar a transmissão das arboviroses.