Na última segunda-feira (14), 765 colonos de “Israel” invadiram a Mesquita de al Aqsa, em Jerusalém, sob forte proteção das forças de ocupação, desencadeando indignação entre autoridades palestinas. A invasão, liderada pelo membro do Knesset Amit Halevi e pelo rabino Samson Elbaum, incluiu a realização de orações talmúdicas na área leste do complexo, ação considerada uma afronta à santidade do local sagrado para os muçulmanos. Abaixo, o vídeo do escárnio cometido pelos sionistas:
A governadoria de Jerusalém emitiu uma nota contundente, afirmando: “nós confirmamos que as violações contra a Mesquita de al Aqsa não mudarão seu caráter árabe e islâmico, que permanecerá um direito exclusivo dos muçulmanos”. Expressou preocupações com o escárnio, a entidade acrescentou: “manifestamos nossa profunda inquietação diante da escalada perigosa e contínua promovida pelas autoridades de ocupação israelenses e seus colonos contra a Mesquita de al Aqsa”.
Sobre a ação de Halevi, declarou: “a invasão provocadora liderada hoje pelo membro do Knesset extremista Amit Halevi, acompanhado pelo rabino extremista Samson Elbaum, é uma agressão flagrante à santidade de al Aqsa” e “uma provocação perigosa aos sentimentos dos muçulmanos e uma violação descarada do direito internacional”. A nota ainda alertou: “nós advertimos contra as tentativas repetidas da ocupação de impor uma divisão temporal e espacial na Mesquita de al Aqsa”.
Essas incursões têm se intensificado desde 2023, com o apoio de figuras políticas do enclave imperialista, visando humilhar os palestinos, uma vez que o templo proíbe práticas religiosas não islâmicas no local. A Mesquita de al Aqsa, terceiro lugar mais sagrado do Islã, é administrada pela Jordânia, mas frequentemente alvo de provocações sionistas, que buscam expandir o controle sobre a área.
Em relatório de 2024, a ONU registrou mais de 1.500 incidentes semelhantes no intervalo de dois anos, com aumento de tensões em Jerusalém Oriental. A governadoria reiterou que tais ações não apenas desrespeitam acordos internacionais, mas também inflamam conflitos religiosos na região.