Oriente Médio

Sionistas desenvolveram aplicativos para auxiliar no genocídio

Relatório trazido pelo Al Mayadeen expõe ligação de aplicativos famosos com o exército sionista.

O jornal libanês Al Mayadeen repercutiu a denúncia do relatório investigativo feito pelo sítio Nate Bear para o ¡Do Not Panic!, revelando que diversos aplicativos para smartphones, que contém bilhões de downloads ao redor do mundo, foram desenvolvidos por empresas fundadas por ex-militares e membros da inteligência do estado de “Israel”. Uma das categorias dos aplicativos da lista é a de jogos.

A empresa Supersonic, subsidiária da Unity, lucrou mais de US$23 milhões por ano e possui bilhões de downloads. O seu fundador é Nadav Askenazy, que por quase oito anos serviu a Força Aérea Israelense e atingiu o cargo de chefe de operações, o que mostra que se tratava de um militar de destaque do sionismo e que iniciou um negócio altamente lucrativo.

Além da Supersonic, a Playtika que também desenvolve jogos para celulares, reportou uma receita de mais de US$2,5 bilhões e 14% de sua equipe foi convocada para atuar no genocídio na Faixa de Gaza, o que expõe a ligação direta dessas empresas com o assassinato de mais de 50 mil palestinos. Além de jogos, os israelenses também atuam no desenvolvimento de aplicativos de transporte e mobilidade urbano. Um dos exemplos citados é o conhecido Moovit, que foi feito por ex-alunos do Mamram, unidade da computação militar de elite da ocupação sionista.

Há também o Waze, desenvolvido pela Unidade 8200, uma divisão de guerra cibernética quase secreta. O relatório também indica que esta seção de elite israelense, tem atuado na elaboração de sistemas de inteligência artificial, para auxiliar a operação militar na Faixa de Gaza e o ex-membros desta Unidade atuam em diversas empresas de tecnologia pelo mundo como Meta, Google, Apple, Amazon, Microsoft, OpenAI e Nvidia. A preocupação trazida pela reportagem diz respeito à grande coleta de dados realizada pelos sionistas através desses aplicativos, usados por bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Na prática, os dados privados, como a biometria de usuários, estão nas mãos de desenvolvedores ligados diretamente a redes de inteligência israelense. Nate Bear também coloca que as plataformas mencionadas não fazem parte apenas da economia israelense, apesar de seus lucros milionários e até bilionários, mas como comprovado são fundados e conduzidas por membros diretamente ligados ou da própria estrutura militar e do estado de “Israel”. O relatório é finalizado com a expansão das denúncias dessas empresas, como financiadoras e apoiadoras do estado de “Israel”, com a sua inclusão na campanha Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), como forma de demonstrar oposição ao genocídio contra os palestinos.

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