Na última semana, as Brigadas Qassam, braço armado do Hamas, divulgaram um vídeo alertando que o soldado norte-americano-sionista Edan Alexander, capturado em Gaza, pode ter sido morto por bombardeios do país artificial. A mensagem, dirigida às famílias dos prisioneiros, afirmou que o grupo perdeu contato com os responsáveis pela guarda de Alexander, sugerindo que ele poderia estar entre as vítimas das ações militares sionistas.
“Estejam preparados. Em breve, seus filhos retornarão em caixões pretos, com seus corpos despedaçados pelo estilhaço dos mísseis do seu exército”, declarou o vídeo das Brigadas Qassam, que incluiu imagens de uma entrega anterior de restos mortais de prisioneiros ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A mensagem acusou a liderança sionista de ter “assinado a decisão de executar os prisioneiros na Faixa de Gaza”.
A captura de Alexander ocorreu durante a operação do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou em 101 prisioneiros levados para Gaza, segundo dados do governo sionista citados pela rede britânica BBC. Até abril de 2025, 33 foram libertados, 28 estão confirmados mortos, e o destino dos demais permanece incerto, conforme a agência de notícias Reuters. Bombardeios intensos do enclave imperialista, que mataram mais de 41 mil palestinos desde o início do conflito, segundo a ONU, dificultam a localização de prisioneiros vivos.
O Hamas tem usado vídeos para pressionar o governo do primeiro-ministro sionista Benjamin Netaniahu, que enfrenta protestos internos por não priorizar negociações para libertar os capturados. Em março de 2025, um cessar-fogo foi rompido, intensificando os ataques aéreos. Relatórios da emissora catarense Al Jazeera indicam que, em 2024, pelo menos 10 prisioneiros morreram em bombardeios, com o Hamas responsabilizando as forças sionistas.
A situação de Alexander reflete a complexidade do conflito. A falta de informações precisas sobre os prisioneiros aumenta a tensão entre as partes, enquanto a população de Gaza sofre com a destruição causada pela ditadura sionista. Organizações como a Anistia Internacional cobram investigações independentes para esclarecer o destino dos capturados e proteger civis.