O criminoso e genocida regime sionista israelense, depois de promover uma das maiores carnificinas de todos os tempos, assassinando centenas de milhares de palestinos, sobretudo mulheres e crianças, além da destruição quase que por completo da Faixa de Gaza, busca, através dos mais diversos meios, tentar limpar sua imagem perante a opinião pública doméstica, mas em especial diante do mundo.
Uma das estratégias das quais se vale atualmente o sionismo é a busca por influenciar positivamente as ações do Estado de “Israel”, particularmente no exterior, para o qual se dá o nome de “Hasbará”. O termo é usado pelos sionistas para designar esforços que se dirigem a explicar a política do governo israelense, na perspectiva de se opor às opiniões desfavoráveis de “Israel” no mundo.
A importância da “Hasbará” para “Israel” neste momento pode ser medida pelo fato de que a mesma dispõe de infraestrutura própria no governo, estando localizada no próprio gabinete do Primeiro-Ministro, assim como unidades nos ministérios da Defesa, do Exterior e do Turismo. A “Hasbará” mantém contato com indivíduos e organizações pró-israelenses de todo o mundo, coordenando ações para difundir os objetivos e interesses do Estado de “Israel”.
O massacre israelense perpetrado contra o povo palestino corroeu enormemente o sionismo ao redor do mundo, obrigando o governo israelense a buscsr formas para higienizar (se é que isso é possível) a imagem de “Israel”, uma tarefa difícil para a “Hasbará”, dada a avalanche de crimes que o enclave militar pró-imperialista praticou e vem praticando contra os povos da região.
O fato é que o Estado sionista agora financiará grupos de relações públicas pró-”Israel” nos EUA e na Europa por meio do uso de “Corporações de Benefício Público”.
O regime sionista planeja dobrar a inclusão da religião em seu manual de propaganda, vinculando o judaísmo mais diretamente ao sionismo em suas mensagens globais.
O objetivo é fazer com que criticar “Israel” pareça uma rejeição da própria identidade judaica.
Sionistas dizem que nenhum método é mais eficaz do que trazer influenciadores e líderes para experimentar “Israel” em primeira mão para criar conexões emocionais e transformar visitantes em defensores ao longo da vida.
Em última instância, o objetivo de “Hasbará 2.0” é mudar a percepção das políticas de “Israel” sem que o público perceba que está sendo influenciado pela propaganda financiada pelo Estado.
No entanto, apesar de todos os esforços do sionismo para tentar ocultar o que não pode ser desconhecido, o fato é que o acordo de cessar-fogo caiu como uma bomba na opinião pública israelense, colocando o governo do criminoso Netanyahu nas cordas. Expressa claramente a derrota de “Israel”, que não conseguiu nenhum de seus objetivos militares e políticos, exceto o de provocar o maior número de assassinatos contra civis indefesos. O Hamas impôs suas condições à ditadura nazissionista, um feito histórico sem paralelo, entrando para a história da luta dos oprimidos.
Tal feito somente pode ser compreendido se considerarmos que o que ocorre em Gaza é uma grandiosa revolução nacional, que se espalha rapidamente para outras regiões, sendo o Hamas e a Resistência agentes revolucionários da firme convicção da soberania e da vontade popular.