As informações que vieram à tona após o assassinato do ativista trumpista norte-americano Charlie Kirk jogam luz sobre a situação cada vez mais delicada do sionismo. Segundo uma longa investigação publicada no jornal The Grayzone, Kirk teria sido, no início de sua carreira enquanto influenciador, um defensor fervoroso do Estado de “Israel”. Essa defesa, por sua vez, era diretamente financiada pela entidade sionista.
No entanto, nos últimos meses, Kirk passou a adotar uma posição crítica do Estado de “Israel”. O ativista não apenas passou a criticar a operação genocida em Gaza, mas também a questionar o envolvimento das autoridades norte-americanas na difusão de mentiras em favor do sionismo. The Grayzone chega a relatar que o próprio primeiro-ministro, Benjamin Netaniahu, chegou a ligar para Kirk, na tentativa de pressioná-lo a retomar sua posição de defesa dos crimes de guerra do sionismo.
Reportagens como as de The Grayzone vem sendo difundidas por muitos que acreditam que os serviços de inteligência de “Israel” tenham assassinado Kirk. Seja isso fato ou não, o caso expõe uma tendência muito importante da política internacional: o deslocamento profundo da base de apoio do sionismo para uma posição de crítica ao genocídio.
Segundo artigo publicado pela Mintpress, só 24% da juventude republicana apoia hoje o Estado de “Israel”. É um índice baixíssimo, que reflete como a opinião pública mundial vem mudando. Graças à tenacidade da Resistência Palestina, até mesmo os países imperialistas enfrentam uma revolta cada vez maior de sua própria população.
A mudança de posição de Kirk, que sempre defendeu “Israel”, era financiado pela entidade sionista e chegou a ser chantageado para que não abandonasse o apoio ao sionismo, mostra que este é um cadáver que ninguém quer mais carregar. Associar-se ao Estado de “Israel” é associar-se ao bando criminoso odiado em todas as partes do planeta.





