Uma reportagem publicada pelo portal libanês Al Mayadeen trouxe a informação de duas significativas derrotas para o sionismo em ações militares realizadas em Gaza e na Síria.
Na Faixa de Gaza, a imprensa israelense confirmou a morte de 12 soldados do exército sionista e mais oito feridos após uma vitoriosa ação da Resistência Palestina, na qual um artefato explosivo atingiu um Humvee (veículo tático militar americano off-road) israelense. O episódio chamou a atenção porque se deu em uma área que era considerada segura para operações israelenses, o que torna as condições para o combate ainda mais desfavoráveis e valoriza ainda mais a ação da Resistência.
No último dia 18, as Brigadas al-Mujahideen também confirmaram que seus combatentes atacaram um tanque israelense Merkava com um míssil Saeer no bairro de al-Zaytoun, também em Gaza. Além dessas ações, as Brigadas Al-Qassam, ala militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), anunciaram que, no último dia 17, dispararam foguetes de 107 mm contra a ocupação sionista no sul da Faixa de Gaza, mais precisamente perto da passagem de Kerem Shalom, ao sul de Khan Younis. A ação foi realizada em conjunto com os combatentes das Brigadas al-Mujahideen.
Além da Faixa de Gaza, o Al Mayadeen também relatou que, no último dia 21, os sionistas tentaram se infiltrar na Síria, no perímetro da vila de Koya, próximo à cidade de Daraa, por meio de uma patrulha composta por três veículos. Os militares israelenses montaram um posto de controle temporário entre as aldeias de Ma’ariya e Koya, mas foram alvo de fogo de origem ainda desconhecida, o que obrigou seu recuo em direção ao quartel da Al-Jazeera.
Assim como faz na Faixa de Gaza, exercendo uma violenta ação militar contra o povo palestino, “Israel” tem tido a mesma conduta na Síria. Desde o golpe de estado que derrubou o presidente sírio Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, os sionistas têm aumentado sua atuação no país, com incursões terrestres quase que diárias, atingindo principalmente as aldeias fronteiriças na zona rural de Daraa, Quneitra e na área rural da capital, Damasco.
As operações vitoriosas relatadas, ocorridas em Gaza e na Síria, são apenas dois exemplos de que, no campo de batalha, os sionistas enfrentam um cenário que não é tão favorável, mesmo com todo o apoio financeiro e militar oferecido pelo imperialismo. O genocídio realizado na Faixa de Gaza, que martirizou mais de 50 mil palestinos, sendo a maioria composta por mulheres e crianças, nada mais é que a reação de uma força militar que está desesperada, como é o caso de “Israel”, que tem tido diversas derrotas para a Resistência Palestina, liderada pelo Hamas.
Além disso, a reação ocorrida na Síria, que obrigou o recuo dos militares sionistas, mesmo que a autoria do ato não tenha sido assumida por nenhum grupo, demonstra que os sírios estão seguindo o exemplo dado pelos palestinos de como se deve enfrentar a ocupação sionista.





