Minas Gerais

Servidores de Poços de Caldas deflagram greve por reajuste real

40 unidades de ensino e saúde estão paradas por reajuste salarial de 11,8% e a elevação do vale-alimentação de R$ 700 para R$1.000

Os servidores municipais de Poços de Caldas (MG) entraram em greve nesta semana, exigindo um reajuste salarial de 11,8% e a elevação do vale-alimentação de R$ 700 para R$1.000. A paralisação foi decidida após a prefeitura oferecer inicialmente 4,56% de aumento nos vencimentos e R$ 731 no benefício de alimentação.

Com a negativa da categoria, a administração reviu os valores para 5% e R$ 770, respectivamente, mas condicionou a proposta à retirada de direitos garantidos no Acordo Coletivo há anos. A medida, no entanto, foi rechaçada em assembleia, levando à deflagração da greve.

O movimento já impacta diversos serviços na cidade, com ao menos 40 unidades de ensino e saúde sofrendo alterações no funcionamento. Algumas creches estão operando em regime reduzido, e postos de saúde enfrentam deficiência de pessoal. A adesão total ainda está sendo avaliada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), que segue mobilizando a categoria.

A greve ocorre em meio a uma negociação que, segundo os trabalhadores, foi atropelada pela prefeitura. O sindicato destaca que havia um cronograma de três rodadas de debate, mas, logo após o primeiro encontro, a categoria já foi convocada para deliberar sobre a possibilidade de paralisação.

No mesmo dia, ocorreu uma nova reunião, na qual a administração municipal apresentou sua contraproposta, incluindo ajustes salariais e melhorias em licenças para servidores, mas sem avançar na recomposição real dos vencimentos. Antes de uma terceira rodada de discussão, os trabalhadores optaram por cruzar os braços, reivindicando uma negociação efetiva.

A prefeitura, por sua vez, informou que só irá se posicionar após uma reunião interna prevista para esta quarta-feira. O executivo municipal alega limitações financeiras impostas por normas fiscais, mas a categoria sustenta que a defasagem salarial acumulada torna indispensável a correção exigida.

Os servidores rejeitam qualquer proposta que não inclua a recuperação do poder de compra e a manutenção dos direitos conquistados. O Sindserv segue pressionando por uma solução que contemple as demandas dos trabalhadores, reforçando que a paralisação só será encerrada com um acordo justo.

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