Ocupada por “Israel” desde 1967, a Cisjordânia enfrenta uma onda crescente de sequestros e detenções arbitrárias realizadas pelas forças nazissionistas. Esse aumento nas prisões reflete não apenas a intensificação da ocupação, mas também o impacto do endurecimento da ditadura sionista sobre a vida cotidiana dos palestinos.
Desde o início da nova etapa do genocídio em Gaza, em outubro de 2023, mais de 16.400 palestinos foram detidos na Cisjordânia, incluindo mulheres, crianças e jornalistas. Esses números revelam uma política fascista de repressão que busca sufocar qualquer forma de resistência em defesa da Palestina.
Nos últimos meses, as incursões israelenses na Cisjordânia têm sido marcadas por chacinas e sequestros em larga escala, como a chamada “Operação Iron Wall”, que começou em janeiro de 2025. Essas operações não apenas resultaram em confrontos violentos com militantes palestinos, com execuções sumárias e torturas de sobra, mas também levaram à prisão massiva de civis.
Em março de 2025, cerca de 800 palestinos foram presos em um único mês, incluindo 18 mulheres e 84 menores de idade. As detenções são frequentemente acompanhadas por interrogatórios no local, ameaças contra famílias e até mesmo destruição de bens domésticos.
Além disso, o uso de prisões como forma de punição coletiva tem sido amplamente criticado até por organizações internacionais que abaixam a cabeça para o imperialismo. Segundo a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos, essas práticas não apenas violam direitos humanos fundamentais, mas também representam uma tentativa deliberada de desestabilizar comunidades inteiras por parte do regime nazista de “Israel”.
As incursões militares e os sequestros da escumalha sionista são, do começo ao fim, endossadas pelo imperialismo. Casas são transformadas em postos militares temporários, famílias são separadas e muitos civis vivem sob constante medo de serem presos ou mortos. Em Jenin e Tulcarém, áreas que têm sido alvo frequente das incursões do inimigo israelense, milhares foram de pessoas foram expulsas de suas casas desde o início da guerra em Gaza.
A situação, que já é trágica, é agravada ainda mais pela violência promovida pelo colonos israelenses, grupos fascistas que cumprem o trabalho de expulsar os habitantes de um determinado território. Entre outubro de 2023 e maio de 2024, mais de 800 ataques por colonos contra palestinos foram registrados na Cisjordânia. Esses ataques muitas vezes ocorrem com a conivência ou proteção das forças militares israelenses.
Apesar da repressão brutal, é preciso deixar claro: os palestinos continuam e continuarão a resistir à ocupação dos nazistas que os eliminam. Movimentos organizados e espontâneos, do Hamas às dezenas de organizações menores, emergem e se juntam como resposta às chacinas, massacres e sequestros.
A detenção de jornalistas como Samir Khweira demonstra o esforço do imperialismo para silenciar qualquer um. Nem na Segunda Guerra Mundial as forças de Hitler conseguiram matar mais jornalistas do que conseguiu, hoje, o regime nazista de “Israel”.