Brasil

Sem conter surto de dengue, PSDB decreta emergência no RS

Política do partido dos banqueiros prioriza a expropriação do povo pela via do pagamento de dívidas. Surto é resultado direto dessa política

O Rio Grande do Sul enfrenta uma explosão de casos de dengue, levando cidades como Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a decretarem emergência. Com 865 casos ativos, o município governado pelo prefeito Rafael Bortoletti (PSDB) reflete a crise impulsionada pela política neoliberal criminosa do Partido Só De Banqueiros, que saqueia os cofres estaduais e municipais para beneficiar banqueiros, deixando o povo gaúcho sem saúde ou prevenção contra o Aedes aegypti.

Bortoletti anunciou o decreto em vídeo nas redes sociais, ao lado da secretária de Saúde Michele Galvão, admitindo que Viamão não tem estrutura para o surto. Ele pediu ajuda ao Exército para instalar um hospital de campanha e limpar áreas com focos do mosquito, além de solicitar ao governo estadual e federal prioridade em vacinas e ampliação da rede médica.

“Destacamos a importância da colaboração da população para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença”, declarou Galvão. A prefeitura também adquiriu insumos, contratou serviços e prorrogou contratos emergenciais.

O governo estadual monitora os casos e intensifica campanhas educativas e de vigilância sanitária, mas a resposta é insuficiente. Dados da Secretaria de Saúde do RS mostram que, até março de 2025, o estado registrou 15 mil casos confirmados, 70% a mais que em 2024, com 12 mortes.

Em Viamão, o sistema de saúde colapsou, com filas de até 10 horas em unidades básicas. A culpa, porém, recai sobre a população, acusada de manter água parada, enquanto governos municipal e estadual não limpam cidades nem garantem saneamento básico – apenas 45% dos esgotos gaúchos são tratados, segundo a Corsan.

A política do PSDB no RS prioriza a expropriação do povo pela via do pagamento de dívidas. Esse desmonte impede ações efetivas contra a dengue, como fumacê regular ou atendimento aos doentes, que lotam hospitais sem leitos. O surto é resultado direto dessa política, que pirateia recursos públicos e abandona o povo à míngua, enquanto o responsabiliza pela crise.

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