Comumente, ao falar com pessoas que são contra o armamento, vale a pena perguntar: se amanhã invadirem o Brasil, como vamos nos defender? Com flores? Logo a pessoa percebe a importância das armas em algum grau. Essa importância não está restrita a invasões ao nosso país, mas também à condução de uma revolução.
A necessidade do armamento para a revolução pode ser demonstrado eminentemente por duas formas. A primeira, mais lógica, é pensar se a classe dominante entregaria o poder de mão beijada. Alguém realmente acha que os banqueiros bilionários abririam mão da sua fortuna pacificamente? Claro que não. Basta ver que os ricos no país vivem cercados de seguranças particulares, e suas casas comumente são protegidas por empresas armadas até os dentes. Sem armas, não é possível defender o próprio patrimônio, e sem armas também não é possível tomá-lo.
A segunda forma de demonstrar a necessidade do armamento é olhando a história. Qual revolução foi bem-sucedida sem armas? Nenhuma. Desde a Revolução Francesa até a Revolução Iraniana, as armas foram peça indispensável para a tomada do poder e a mudança do regime político, e não será diferente quando acontecer a Revolução Brasileira.
Devemos deixar o pacifismo de araque de lado. O imperialismo não é pacifista, e está pronto para invadir qualquer país que se coloque no seu caminho. Por isso, como bem escreveu o general vietnamita Giap: “quando as condições estiverem maduras, será preciso, custe o que custar, desencadear uma luta sangrenta, que será empreendida pelos operários e camponeses sob a direção do Partido, uma ação armada para a conquista do poder”. É isso. A hora chegará.



