O governo Trump continua criando uma crise no aparato imperialista nos Estados Unidos. Depois de recuar no investimento criminoso de armas no genocídio israelense contra os palestinos e na retração dos investimentos de guerra na Ucrânia, o Secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que os EUA vão rever as sanções “preguiçosas” e “indolentes” de Joe Biden, que estariam prejudicando a situação do dólar – e que, é claro, prejudicam também o Irã e a Rússia. Segundo Bessent:
“Por muito tempo, tínhamos o que eu sempre chamei de sanções preguiçosas. Elas simplesmente ficavam lá. Achamos que isso ameaça o status de moeda de reserva do dólar. Nós entramos, nós os atacamos com força, nós os atacamos rápido, nós os atacamos pesadamente. E é isso que estamos fazendo com o Irã. Então estamos chamando isso de Operação Pressão Máxima.”
Sobre a Rússia, o secretário afirmou:
“Conseguiremos levar [Moscou] à mesa sem aumentar as sanções, mas todas as opções estão na mesa.”
Os Estados Unidos continuam aumentando as sanções contra a China e a Coreia do Norte. A Rússia vem enfrentando esses ataques de maneira firme, pois, segundo seu presidente, Vladimir Putin, apesar de toda a pressão, a economia nacional permanece crescendo. Em um discurso realizado em uma reunião com industriais e empresários, ocorrida em Moscou, o presidente denunciou que o imperialismo usa a Ucrânia como pretexto para desestabilizar a Rússia:
“As sanções não são medidas temporárias ou direcionadas. É um mecanismo de pressão sistêmica e estratégica sobre nosso país”, disse Putin.