Na segunda-feira (17), o jornal Bloomberg notificou que Vladimir Putin, presidente da Rússia, estaria próximo de fechar um acordo com Ahmad al-Sharaa, presidente golpista da Síria, para que a Rússia permaneça com a presença militar no país, embora com uma redução em relação ao que havia sob o governo nacionalista de Bashar al-Assad.Ahmad al-Sharaa, presidente golpista da Síria
Segundo a Bloomberg, citando fontes anônimas, a Rússia busca manter a base naval em Tartus, na costa do Mediterrâneo, e a base aérea de Hmeimim, na província de Latakia (sudoeste do país), com redução no contingente e no equipamento militar.
Como parte das negociações, Putin teria afirmado a Sharaa que a Federação Russa está pronta para fornecer ajuda à Síria para reerguer sua economia, devastada por mais de uma década de guerra civil causada pelos EUA e por sanções impostas pelo imperialismo norte-americano.
Embora o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), grupo que liderou o golpe imperialista na Síria, tenha sido durante anos inimigo da Rússia, a eventual manutenção da presença russa no país e das relações diplomáticas complica os planos do imperialismo, que buscava a queda do governo nacionalista de Bashar al-Assad.