Entrevista à TV 247

Rui Pimenta: ‘o imperialismo está se encaminhando para a guerra’

Presidente do PCO comentou assuntos mais importantes desta sexta-feira (17) junto a Leonardo Attuch

Em entrevista a Leonardo Attuch na TV 247 ocorrida nesta sexta-feira (17), Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), colocou a liberdade de expressão no centro do debate ao relatar ações judiciais contra si e avaliou que há um “cerco” contra o presidente Lula, enquanto, no plano externo, a Venezuela e o Irã seriam a “linha de frente” de um confronto mais amplo.

Logo no início, Pimenta relatou que responde a ações por “apologia ao terrorismo” e “antissemitismo”.

“Eu tenho processo por apologia do terrorismo e por antissemitismo”, disse, apontando que há “outras pessoas” na mesma situação e defendendo a articulação de um comitê de solidariedade. Ele destacou que trata-se de uma “uma monstruosidade que é reconhecida pelo mundo inteiro. E eles vêm calar você aqui com pretextos absurdos”.

Rui também citou uma condenação em ação movida por Kim Kataguiri. Segundo contou, foi processado após criticar a iniciativa de impedir recursos aos palestinos: “Eu fiz uma crítica pública, falei que aquele tipo de política era nazismo. Aí ele me processou e ganhou”.

Durante o programa, Attuch afirmou que estava sendo processado pelo youtuber Jones Manoel. Pimenta, então, afirmou: “eu sempre achei que o senhor Jones Manuel era uma figura suspeita. Sempre achei”. Na avaliação do dirigente, a via judicial contra o debate político é “covardia”.

Para Pimenta, o ambiente político não é favorável ao governo: “Eu estou vendo o cerco ao Lula crescer, não estou vendo diminuir, não”. Ele ponderou que setores da burguesia “tolerariam” um novo mandato, mas isso chocaria com a “política econômica” pretendida por esses setores: “Lula não tem condições de levar adiante a política econômica que eles querem”.

Partindo para a América Latina, o presidente do PCO afirmou que a região vive “uma situação de golpe de Estado permanente desde a derrubada de Dilma Rousseff”, citando o Peru como exemplo de instabilidade recorrente.

Na sua avaliação, “o imperialismo está se encaminhando para a guerra”. Dois países estariam no foco: “um é a Venezuela e outro é o Irã”, afirmou. Para ele, a estratégia é “cercar a Rússia e a China” atacando aliados e pontos sensíveis.

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