No ano de 2024, a luta de classes mundial se intensificou de maneira impressionante. O imperialismo entrou em uma etapa de crise ainda mais profunda, levando o planeta a uma onda de revoluções e contrarrevoluções. Se o ano foi agitado para a luta de classes, não poderia deixar de ser também para o Partido da Causa Operária (PCO), o partido revolucionário do Brasil.
As atividades do PCO em 2024 começaram nos primeiros segundos do ano. Isso porque, como de costume, o Partido realizou o seu tradicional Réveillon Vermelho, reunindo militantes de todo o Brasil para uma festa de alto nível. Nessa edição, em especial, a organização do evento preparou uma homenagem à Resistência Palestina.
Ainda em janeiro, o PCO realizou outro evento tradicional: a Universidade de Férias. Reunindo militantes de norte a sul, o Partido discutiu em profundidade uma das principais e mais atuais obras do revolucionário Vladimir Lênin: Imperialismo, fase superior do capitalismo.
Em fevereiro, começaram a surgir maiores surpresas. Nesse mês, uma comitiva do Partido da Causa Operária, liderada pelo presidente Rui Costa Pimenta, reuniu-se com o birô político do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) no Catar. Na ocasião, os dirigentes do Partido entrevistaram importantes quadros palestinos e gravaram uma entrevista exclusiva com o então líder do Hamas, Ismail Hanié. Essa declaração foi uma das últimas feitas pelo líder palestino antes de ser assassinado por “Israel” em Teerã, no Irã.
Ainda durante sua estadia no Catar, Rui Pimenta foi entrevistado pela emissora Al Jazeera. Além de comentar sobre o apoio do povo brasileiro à Palestina, Pimenta teve a oportunidade de defender o presidente Lula contra os ataques da extrema direita após sua comparação entre os crimes de guerra de “Israel” e os crimes da Alemanha Nazista.
Semanas depois, o Partido organizou uma conferência nacional para discutir uma verdadeira campanha de apoio à Resistência Palestina. Entre as principais resoluções, decidiu-se pela publicação de um livro intitulado O Hamas conta o seu lado da história.
No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher Operária, o PCO voltou a se destacar, desta vez por sua defesa da mulher palestina, o que causou incômodo entre os setores frente-amplistas da esquerda.
No dia 30 de junho, o PCO deu sua maior demonstração de apoio ao povo palestino até então. Ao lado de mais de uma centena de entidades, o Partido organizou caravanas de todas as regiões do país para o maior ato em defesa da Palestina que o Brasil já teve. A manifestação foi coberta por várias emissoras internacionais, incluindo a Al Jazeera.
Menos de um mês depois, os militantes do PCO estavam organizando a segunda edição da Universidade de Férias do ano. Desta vez, em homenagem aos cem anos da morte de Lênin, o tema foi a obra do revolucionário russo sobre a Revolução Russa.
De agosto em diante, o PCO iniciou o lançamento do livro O Hamas conta o seu lado da história, e o Partido promete continuar essa atividade em 2025.
Também em agosto, o Partido deu início à sua campanha eleitoral. Contudo, enfrentou circunstâncias muito mais desfavoráveis do que todos os outros partidos. O PCO teve seu fundo eleitoral bloqueado por mais da metade da campanha, em uma clara sabotagem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apesar disso, o Partido saiu fortalecido. Seus militantes organizaram uma ampla campanha financeira, que viabilizou a campanha eleitoral e ainda pressionou o TSE, garantindo que os recursos fossem liberados, embora com atraso.
Após a vitoriosa campanha, o PCO convocou um grande ato em defesa da Palestina, desta vez no Rio de Janeiro, onde ocorreu a cúpula do G20. O Partido enfrentou o boicote de várias organizações de esquerda e o aparato de repressão organizado pelo governo federal, mas realizou uma manifestação de grande impacto.
Para fechar o ano de 2024 e iniciar 2025, o PCO apostou na mesma receita: o Réveillon Vermelho. Mais uma vez, a militância desfrutou de uma grande festa, com direito a buffet, drinques, música de qualidade e, claro, o discurso de fim de ano de Rui Costa Pimenta.