Cisjordânia

Resistência Palestina denuncia assassinatos cometidos por Abbas

Milícia ligada à esquerda do partido Fatá denúncia a Autoridade Palestina pelo martírio de combatentes e civis na Palestina, em conluio com 'Israel'

As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa – Juventude da Vingança e Libertação, grupo armado palestino ligado à esquerda do partido Fatá, emitiram uma denúncia contra a Autoridade Palestina (governado pelo dirigente do Fatá Mahmoud Abbas), acusando suas forças de segurança de assassinarem combatentes e civis na Cisjordânia. Segundo a milícia, os crimes ocorrem em paralelo às ações da ditadura sionista, que também intensifica ataques contra a Resistência.

Entre os casos citados, estão os assassinatos do jovem Rami Zahran, no campo de Al-Far’a, e do idoso Faisal Sawafteh, em Jenin, ambos executados pelas forças da Autoridade. A denúncia foi feita em meio ao luto pelos mártires Omar Abu Lail, morto em Balata, e Rami Al-Kakhn, assassinado em Nablus, ambos pelas forças do enclave imperialista.

A Brigada denuncia que as forças de segurança da Autoridade Palestina atuam em coordenação com o país artificial, perseguindo e prendendo combatentes e ativistas políticos, numa tentativa de sufocar a resistência. Em sua declaração, também lamentaram todos os mártires assassinados tanto pelo inimigo sionista quanto pelas forças da Autoridade, pedindo que forças palestinas, clãs e organizações de direitos humanos pressionem a liderança da AP para cessar esses atos, que ameaçam a população palestina.

A mensagem também se dirige aos membros das forças de segurança, alertando: “carregar as ordens da liderança da Autoridade para derramar sangue palestino, matar e perseguir combatentes da resistência só serve ao inimigo sionista e aos líderes da coordenação de segurança”. O grupo cita exemplos de combatentes históricos, como Abu Jandal e Al-Karmi, como inspiração.

Por fim, as Brigadas reafirmaram seu compromisso com a luta armada e a unidade do povo palestino, declarando: “permanecemos comprometidos com nossas armas e a unidade de nosso povo. A resistência continuará sendo o escudo sólido para nosso povo, nossa terra e nossos santuários. Nosso compasso não se desviará da Palestina – toda a Palestina, do rio ao mar”. A denúncia ocorre em um momento de intensificação dos conflitos na Cisjordânia, onde, segundo dados do Ministério da Saúde palestino, mais de 700 pessoas foram mortas desde outubro de 2023, a maioria por forças do país artificial.

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