Oriente Médio

Resistência palestina atinge ‘Israel’ com míssil

Apesar dos massacres, do cerco e da campanha de fome impostos a Gaza, a resistência palestina continua a atacar alvos israelenses

Nesse sábado (6), as Brigadas Al-Quds, o braço armado da Jiade Islâmica, o segundo mais importante partido da Palestina, anunciaram que seus combatentes atacaram o assentamento israelense de Netivot com dois mísseis, declarando o ataque como parte da resposta contínua aos crimes do regime israelense contra o povo palestino.

O exército israelense admitiu que dois mísseis foram lançados da Faixa de Gaza em direção a Netivot, alegando que um foi interceptado enquanto o outro aterrissou em uma área aberta. Mais cedo, a imprensa israelense informou que sirenes foram ativadas em toda a chamada “área de Gaza” e no oeste de al-Naqab após os lançamentos.

Esta última operação ocorre enquanto Gaza se recupera de um dos fins de semana mais sangrentos das últimas semanas. Ao menos 62 palestinos foram mortos no sábado (6). De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o número total de vítimas da guerra em curso já ultrapassou 64.000 mártires e 162.000 feridos desde outubro de 2023, com mais de 20.000 crianças mortas.

Os ataques a Netivot também seguem a reafirmação do Hamas, em 6 de setembro, de seu compromisso com a última proposta de cessar-fogo, que exige uma trégua permanente, uma retirada completa das forças de ocupação, ajuda humanitária irrestrita e uma troca justa de prisioneiros. Enquanto as organizações palestinas continuam a sinalizar abertura para negociações sérias por meio de mediadores, o governo israelense, em vez disso, intensificou as operações militares, com o primeiro-ministro Benjamin Netaniahu insistindo em ocupar a Cidade de Gaza.

Apesar dos massacres, do cerco e da campanha de fome impostos a Gaza, a resistência palestina continua a atacar alvos israelenses. As Brigadas Al-Quds e outras facções mantiveram operações tanto contra as forças de ocupação em zonas de incursão quanto contra assentamentos no sul da Palestina ocupada. Essas ações destacam a incapacidade do regime israelense de cumprir sua promessa repetida de destruir ou “esmagar” a resistência.

Organizações humanitárias alertaram que a campanha de “Israel” equivale a crimes de atrocidade e genocídio. A Save the Children relatou que pelo menos uma criança palestina tem sido morta a cada hora, em média, durante quase 23 meses de guerra. No entanto, a persistência da resistência palestina, exemplificada por ataques como o ataque a Netivot, indica que “Israel” falhou em atingir seus objetivos de guerra e continua a enfrentar uma oposição armada determinada.

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