Na última terça-feira (22), o jornalista iraniano Shahin Hazamy, que também possui cidadania francesa, foi preso em Paris por manifestar seu apoio à Palestino e ao Líbano, e às suas organizações de resistência, como Hamas e Hesbolá, através das redes sociais.
Na internet, ele também expressou apoio e vinha atuando ativamente pela libertação de Mahdieh Esfandiari, linguista e tradutora iraniana que mora em Lyon (França) há 8 anos, e que também foi presa pelo apoio à Palestina e à Resistência, formalmente sob acusações arbitrárias como “apologia do terrorismo e “provocação online ao terrorismo, insultos baseados na origem ou religião e recusa em fornecer códigos de acesso às suas contas de mídia social”.
Conforme noticiado pela emissora Press TV, reproduzindo informações de portais de notícias franceses, o jornalista, Hazamy foi preso em sua casa por volta das 6 da manhã, sob acusações de “apologia do terrorismo”. Ele declarou que a prisão se deu de forma violenta, e na frente de sua esposa e dois filhos pequenos.
Nos Estados Unidos, a repressão contra aqueles que apoiam a Palestina também está sendo intensificada: nesta quarta-feira, o FBI, junto de outros órgãos do aparato de repressão dos EUA, invadiram as casas de vários estudantes que participaram da organização dos protestos na Universidade de Michigan, no primeiro semestre de 2024. As invasões ocorreram em Ann Arbor, Ypsilanti e Canton Township, Michigan.
Segundo informa a organização estudantil Estudantes Aliados pela Liberdade e Igualdade (SAFE), quatro pessoas foram detidas, e pertences pessoais, incluindo eletrônicos, foram apreendidos pelos agentes durante as batidas. As pessoas detidas foram eventualmente liberadas.
Outra organização estudantil, chamada Coalizão TAHRIR, denunciou que, inicialmente, os policiais recusaram-se a apresentar mandados. Conforme declaração de porta-voz do FBI em Detroit, o caso (a perseguição) está sendo conduzido pela Procuradora-Geral de Michigan, Dana Nessel, a mesma cujo gabinete apresentara acusações criminais contra pelo menos 11 manifestantes das ocupações da Universidade de Michigan, no segundo semestre de 2024.
A repressão aos apoiadores da Palestina, seja nos EUA, nos países imperialistas da Europa, seja em países oprimidos pelo imperialismo, como o Brasil, faz parte da ofensiva contra revolucionária do imperialismo colocada em marcha contra a Resistência Palestina e o Eixo da Resistência.