Faixa de Gaza

Quase 900 palestinos foram assassinados desde fim do cessar-fogo

Ministério da Saúde de Gaza informou que 896 palestinos foram mortos e 1.984 ficaram feridos em ataques do enclave imperialista

Na última sexta-feira (28), o Ministério da Saúde de Gaza informou que 896 palestinos foram mortos e 1.984 ficaram feridos em ataques de “Israel” desde o fim do cessar-fogo com o Hamas, em 18 de março de 2025. A ofensiva incluiu bombardeios em Beirute, os primeiros desde o acordo de cessar-fogo com o Hesbolá, em novembro de 2024, e deixou dois feridos no sul do Líbano, onde os ataques persistem. A violência agrava a crise humanitária na região, com milhares de palestinos enfrentando fome severa devido a um bloqueio sionista que impede a entrada de alimentos e suprimentos há mais de três semanas.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU alertou que a situação em Gaza é crítica, com a população à beira da inanição. O bloqueio, imposto por “Israel”, cortou o acesso a ajuda humanitária, intensificando a desnutrição. Desde o início da guerra, em outubro de 2023, o Ministério da Saúde gazense contabiliza 50.208 mortos e 113.910 feridos. Já o Escritório de Imprensa do governo local elevou o número de vítimas fatais para 61.700, estimando que milhares de desaparecidos sob os escombros estejam mortos. Dados da ONU, atualizados até março de 2025, indicam que 80% da população de Gaza – cerca de 1,8 milhão de pessoas – foi deslocada internamente.

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