São Paulo

PSD, em frente com Tarcísio, cria nova polícia em Bauru

Prefeita Suéllen Rosim (PSD) anuncia a criação da Guarda Civil Metropolitana armada de Bauru, uma nova PM para massacrar a população pobre

Suéllen Rosim (PSD), prefeita da cidade de Bauru, anunciou que a decisão de criar uma Guarda Civil Metropolitana está tomada por parte da prefeitura e, dentro de alguns dias, enviará o projeto de criação para a Câmara Municipal, onde possui uma ampla base de apoio. A razão alegada é que a guarda atuaria para conter a onda de furtos que ocorrem na região central da cidade e fazer rondas em praças.

Trata-se de uma proposta bolsonarista, que usa a justificativa do combate ao crime, mas que, na prática, servirá apenas para aumentar a repressão contra a população. Se o aumento da repressão do Estado por meio da polícia ou do Judiciário resolvesse algo, o Brasil já teria solucionado o problema da criminalidade há muito tempo.

Vale ressaltar que está previsto que essa GCM seja armada, ou seja, trata-se da criação de mais um tipo de polícia, o que confirma o alinhamento político da prefeita com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, desde 2023, intensificou o banho de sangue contra a população pobre por meio da PM e de seu secretário Guilherme Derrite. Em Bauru, não tem sido diferente: a violência policial tem crescido, e a PM sempre alega que houve troca de tiros para tentar justificar seus assassinatos, mesmo quando as vítimas estão desarmadas.

Um caso emblemático dessa repressão policial, que teve repercussão nacional, ocorreu em outubro de 2024, quando o BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), após assassinar um jovem de 18 anos, morador da periferia, enviou membros da PM até o velório, onde agrediram a mãe da vítima e prenderam seu irmão.

Como já ocorre nas capitais e grandes cidades, as GCMs atuam para reprimir camelôs, moradores de rua e a população pobre em geral, sendo mais um instrumento do aparato repressivo da burguesia. Os movimentos sociais e os partidos de esquerda devem se levantar e lutar contra essa proposta fascista e pelo fim da polícia militar, braço armado do Estado que atua exclusivamente para reprimir a população.

O banho de sangue de Tarcísio de Freitas

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) aprofundou a política de extermínio da população pobre e negra de São Paulo. Em seus dois primeiros anos de gestão, os assassinatos cometidos por policiais militares dispararam 98%, é um verdadeiro esquadrão da morte.

Entre janeiro e novembro de 2022, último ano da gestão anterior da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram registradas 355 mortes por intervenção policial. Já no mesmo período de 2024, sob o comando do capitão da reserva Guilherme Derrite, esse número saltou para 702.

Os dados, compilados pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público (Gaesp-MPSP), incluem assassinatos cometidos por PMs tanto em serviço quanto de folga. Em 2023, primeiro ano da gestão Tarcísio, o número já havia subido para 406 mortes, representando um aumento de 73% em relação ao ano anterior.

Se analisarmos apenas os assassinatos cometidos por policiais militares em serviço, os números são ainda mais alarmantes: de janeiro a novembro de 2022, foram 233 ocorrências. No mesmo período de 2024, esse número chegou a 600, um crescimento de 157%.

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