Promotores do estado de Utah, nos Estados Unidos, anunciaram que irão buscar a pena de morte para Tyler Robinson, de 22 anos, formalmente acusado de homicídio qualificado pela morte do influenciador conservador Charlie Kirk. A decisão foi tomada após a apresentação de sete acusações criminais contra o estudante, que teria confessado o crime a amigos e familiares.
Kirk, conhecido por ser um aliado de Donald Trump e fundador do grupo Turning Point USA, foi assassinado com um único tiro no pescoço durante um evento em uma universidade em Utah. Segundo as autoridades, o tiro foi disparado de um terraço. Após uma caçada de 33 horas, Robinson foi preso na casa de seus pais.
De acordo com os autos do processo, Robinson teria planejado o ataque por mais de uma semana. Ele teria dito ao seu colega de quarto que matou Kirk porque “já tinha tido o suficiente de seu ódio”. A Promotoria do Condado de Utah apresentou sete acusações contra o suspeito:
- Homicídio Qualificado: Por intencionalmente assassinar Charlie Kirk, criando um risco para outras pessoas.
- Disparo de Arma de Fogo: Com o agravante de ter alvejado Kirk intencionalmente devido às suas posições políticas.
- Duas acusações de Obstrução da Justiça: Por esconder a arma e destruir as roupas usadas durante o crime.
- Duas acusações de Coação de Testemunha: Por tentar induzir seu colega de quarto a apagar mensagens de texto e a ficar em silêncio.
- Cometer Ato Violento na Presença de Criança: Por ter cometido o crime na presença de uma criança menor de 14 anos.
O promotor Jeffrey Gray justificou a decisão de pedir a pena de morte com base nas “provas disponíveis, nas circunstâncias e na natureza do crime”.
As circunstâncias do assassinato de Kirk seguem desconhecidas. Nos últimos dias, tem ganhado força a tese de que ele teria sido morto após desentendimentos com representantes do governo israelense.



