São Paulo

Professores estão trabalhando doentes nas escolas municipais

A situação de adoecimento na categoria aumenta a cada dia, como resultado direto da total destruição da rede pública municipal

Vai se impondo na rede municipal a política repressiva de Ricardo Nunes contra toda a categoria, via diretorias regionais de educação, via gestões escolares. Essa política vem se ampliando cotidianamente nas escolas, com a máxima criada pela direita, de que a culpa é sempre do professor, sendo usada pelas gestões das escolas, ora de maneira camuflada, ora de maneira mais aberta.

Denúncias recebidas pela corrente sindical Educadores em Luta dão conta de que educadores contratados estão trabalhando mesmo doentes, alguns com graves doenças e sob uso de opioides e psicotrópicos, estando respaldados por atestados médicos legitimando suas licenças. Estes servidores, no entanto, vêm se negando a entregar os atestados às suas chefias, por medo de não terem renovados seus contratos de trabalho em 2026. Alguns diretores chegam a pressionar servidores que se adoentaram durante 2025, dando avisos do tipo: “professor(a) você está faltando demais!”.

Frente a essa situação em que parte das gestões atua como capanga de Ricardo Nunes, é necessário levantar a reivindicação de eleição/retificação das gestões escolares pelo conselho de escola, assim como é feito todo ano com os professores POSL, POED, entre outros, que precisam ser retificados ou não pelo conselho de escola, com a eleição de novos professores. As escolas devem ser administradas pelo conjunto tripartite professores, funcionários, pais e alunos, e não pela Prefeitura e seus capachos.

A situação de adoecimento na categoria aumenta a cada dia, como resultado direto da total destruição da rede pública municipal, com quatro anos de reajuste zero, sequer com reposição da inflação; com diminuição das faltas abonadas; com fechamento de salas de EJA (Ensino de Jovens e Adultos), que vão sendo passadas em algumas regiões para o Sesi; falta de manutenção nos equipamentos eletrônicos das unidades escolares; fim da Jeif para os professores readaptados; entre muitos outros.

Tudo isto para se manter a política imperialista do governo Ricardo Nunes, que saqueia as escolas para mandar dinheiro para os banqueiros via pagamento da dívida pública.

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