Oriente Médio

Principal líder palestino é espancado na prisão

Maruã Barguti estava no topo da lista de prisioneiros reivindicados pelo Hamas no acordo de troca com "Israel"

No dia 14 de setembro, o homem mais popular da Palestina, Maruã Barguti, foi espancado até perder a consciência por guardas prisionais israelenses. A informação foi apresentada por sua família, que disse à emissora britânica BBC ter recebido o testemunho de cinco detidos diferentes que foram libertados esta semana.

O líder palestino teria sido algemado pelos guardas, colocado no chão, pontapeado e espancado.

“Eles se concentraram na área da cabeça, concentraram-se na área do peito e também nas pernas, disse o filho de Barguti. “Ele permaneceu inconsciente por horas, estava sangrando e mal conseguia andar”.

O filho de Barguti disse ainda que acredita que o ataque ocorreu enquanto o seu pai era transferido entre as duas prisões, que ficam no sul e no norte da Palestina Ocupada, onde não havia câmeras de vigilância.

O homem de 66 anos teria sido agredido por oito guardas durante uma transferência entre as prisões de Ganot e Megiddo. Ele cumpre cinco penas de prisão perpétua mais 40 anos, após ter sido condenado por um tribunal israelense em 2004 por supostamente planejar ataques nos quais cinco civis israelenses teriam sido mortos.

O ministro da “Segurança Nacional” de “Israel”, Itamar Ben Gvir, que está no comando do serviço prisional, negou que Barguti tivesse sido agredido, mas disse estar “orgulhoso” de que as condições prisionais de Barguti tivessem piorado. Em agosto, surgiu um vídeo mostrando Ben Gvir provocando Barguti na sua cela. Esta foi a primeira vez em que ele foi visto publicamente em anos. No vídeo, Ben Gvir diz: “você não vai vencer. Aquele que se mete com o povo de Israel, aquele que assassinar os nossos filhos, aquele que assassinar as nossas mulheres, nós o eliminaremos”.

O nome de Barguti estava no topo de uma lista de sete prisioneiros de alto perfil cuja libertação o Hamas procurava em troca dos 20 prisioneiros israelenses vivos que o grupo mantinha em Gaza — mas “Israel” recusou-se a incluí-lo. Liderança da Segunda Intifada, Barguti integra o partido Fatá, que hoje é dominado pelo cachorro sionista Mahmoud Abbas, um traidor do povo palestino que reprime a resistência na Cisjordânia.

Visto por muitos como o homem que poderia unir os palestinos tanto em Gaza como na Cisjordânia ocupada, Barguti também vinha sendo indicado como o favorito para vencer as eleições palestinas e, assim, pôr fim à ditadura colaboracionista da Autoridade Palestina.

O fato de que “Israel” tenha negado sua soltura e, ainda mais, espancado-o covardemente, mostra o medo do sionismo da luta revolucionária que o Hamas está travando. As autoridades sionistas sabem que, cada vez mais, a política revolucionária do Hamas é apoiada pelas massas palestinas, que estão em uma revolução contra o sionismo, o imperialismo e a Autoridade Palestina.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.