Apoio à palestina

Presos políticos no Reino Unido estão à beira da morte

Ativistas estão em greve de fome em protesto contra ditadura de Keir Starmer

Oito prisioneiros no Reino Unido, acusados de ações em apoio à Palestina, entraram em fase crítica de greve de fome, com dois deles sem comer há 38 dias e vários hospitalizados devido ao agravamento de sua saúde. Esses detentos, ligados ao grupo Palestine Action, estão em prisão preventiva há mais de um ano, aguardando julgamento por supostas ofensas cometidas antes da proscrição da organização como grupo terrorista. Os advogados alertam para risco iminente de mortes em custódia.

Dois prisioneiros em greve de fome prolongada, Qesser Zuhrah e Amy Gard-Gib, completaram 38 dias sem alimento. Eles apresentam pulso acelerado acima de 100 batimentos por minuto, espasmos musculares e incapacidade de andar, o que resultou na oferta de cadeiras de rodas. Kamran Ahmed, em greve há 31 dias após um ano de detenção, perdeu mais de 10 kg e sofreu colapsos com níveis perigosamente altos de cetonas, tontura, respiração rasa e dor no peito, sendo hospitalizado múltiplas vezes.

Outros cinco prisioneiros enfrentam condições semelhantes:

  • Jon Cink : Perdeu 12 kg desde 6/11, pesando agora 47 kg. Preocupação com função renal; exames inconsistentes, sem testes de cetonas — teste de medição de substâncias produzidas durante a metabolização de gorduras no organismo – e de temperatura em várias ocasiões.
  • Teuta Hoxha: Hospitalizada em 27/11 após 20 dias de greve. Pressão baixa e falta de ar; negaram máscaras e roupas de inverno, resultando em resfriado.
  • Heba Muraisi: Iniciou em 5/11, perdeu mais de 10 kg; hospitalização iminente devido a piora grave na saúde.
  • Lewie Chiaramello:  há 15 dias sem comer. Diabético com glicemia instável; médicos alertam para danos irreversíveis a longo prazo.
  • Muhammad Umer Khalid: 22 anos, em greve desde 4/12 (quinto dia). Dificuldade para sentar, dores intensas e deterioração rápida; sem exames médicos adequados.

Cinco dos oito já foram hospitalizados, com médicos alertando para a necessidade de intervenções urgentes para evitar mortes, como o Dr. James Smith, médico do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que mantém contato com as famílias dos presos. O risco para a vida delas é ‘’muito, muito alto”, somando-se isso a denúncias de que as autoridades prisionais minimizam os sintomas. 

Os prisioneiros enfrentam acusações relacionadas a ações do Palestine Action, como protestos contra empresas de defesa ligadas a “Israel”, ocorridas antes da proscrição do grupo, o que pode prolongar sua prisão preventiva por mais de um ano até o julgamento. A greve de fome protesta contra a proibição da organização, exige o fechamento de empresas e critica a detenção prolongada sem condenação, com advogados enviando carta ao secretário de Justiça David Lammy pedindo reunião urgente. Parlamentares como John McDonnell e Jeremy Corbyn cobraram respostas do governo, que ainda não se pronunciou.

Famílias relatam falta de comunicação permanente, com atualizações vindas de outros detentos em vez de autoridades, e atrasos em suplementos eletrolíticos até riscos iminentes de colapso, violando o princípio de equivalência de cuidados médicos do SNS para prisioneiros.

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