Supremo Tribunal Federal

Presidente de papelão: temendo Trump, Barroso deve sair do STF

Ministro estaria frustrado com o "clima de divisão" e o "protagonismo do STF" em investigações sensíveis

Em reportagem publicada nesta quarta-feira (7), o portal Poder360 trouxe à tona a possibilidade de o atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, deixar a Corte após o fim de seu mandato como presidente. A matéria, baseada em conversas de bastidores, aponta que o ministro estaria frustrado com o “clima de divisão” e o “protagonismo do STF” em investigações sensíveis, especialmente as conduzidas por seu colega, Alexandre de Moraes.

Segundo o Poder360, Barroso, que tem 67 anos e deixará a presidência em setembro, passando o comando para o ministro Edson Fachin, estaria se sentindo “impotente” para reverter a conjuntura atual. O portal menciona que, após o período na liderança do Tribunal, Barroso voltará a atuar em uma das Turmas, especificamente a 2ª Turma, onde o clima com alguns ministros não seria de afinidade.

Caso a saída de Barroso se concretize, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria a oportunidade de nomear mais um ministro para a Corte, elevando para três o número de indicações em seu terceiro mandato. O Poder360 afirma que Lula já teria quatro nomes cotados para a vaga, dispostos em ordem alfabética:

  • Bruno Dantas: Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
  • Jorge Messias: Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU).
  • Rodrigo Pacheco: Senador por Minas Gerais pelo PSD.
  • Vinicius Carvalho: Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU).

A reportagem detalha que, embora não se manifestem publicamente, cinco ministros do STF ouvidos pelo Poder360 teriam críticas à atuação de Alexandre de Moraes. O maior ponto de desconforto teria sido a decisão de Moraes de impor a prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com o uso de tornozeleira eletrônica, antes do julgamento final, que está previsto para setembro.

A maioria dos ministros, segundo a reportagem, considera a atitude precipitada e torce para que Moraes reconsidere a decisão, embora a probabilidade de isso acontecer seja vista como baixa. Além disso, a matéria relata a preocupação de vários integrantes do STF com a possibilidade de serem alvo de sanções da Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, o que, para alguns, seria uma consequência da atuação de Moraes.

Um parágrafo do artigo, no entanto, é especialmente revelador:

“De todos os 11 ministros do STF, Barroso é o que tem mais ligações com os Estados Unidos. A família tem imóvel (declarado) em Miami. Ele passa temporadas de estudos em Harvard. Agora, tudo pode ter ficado fora de seu alcance –caso se confirme realmente que seu visto de entrada tenha sido cancelado.”

O “desconforto” de Barroso é o medo do ministro de ser sancionado. O presidente do STF, que tanto falou em combater a extrema direita nos últimos meses, vai provando que, para a Corte, uma viagem à Disney é mais importante que a soberania do povo brasileiro.

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