Europa

Polícia alemã reprime brutalmente ato contra militarização

Um porta-voz dos manifestantes acusou a polícia de atacar os ativistas, afirmando que entre 40 e 60 pessoas ficaram feridas

Uma marcha pacífica contra a militarização da Alemanha, ocorrida em Colônia, foi duramente reprimida pela polícia no último sábado (30). Os manifestantes protestavam contra os planos do governo de Friedrich Merz de aumentar os gastos militares, bem como contra a ajuda do Estado alemão à Ucrânia e ao Estado terrorista de “Israel”. A nova política de recrutamento militar também foi contestada pelos organizadores do protesto.

O ato, que segundo relatos reuniu quase 3.000 pessoas, foi organizado pelo grupo anti-guerra “Desarmar a Rheinmetall”, uma referência ao principal fornecedor de defesa da Alemanha. O grupo realizou várias manifestações esta semana, incluindo o bloqueio de acesso a um edifício da Bundeswehr (Forças Armadas Alemãs) na quarta-feira (27) e um protesto em frente à casa do executivo da Rheinmetall, Armin Papperger, em Meerbusch, perto de Dusseldorf.

Imagens do protesto de sábado mostravam faixas com os dizeres “deponham suas armas” e “não morreremos em suas guerras”. Um manifestante disse à agência de vídeo Ruptly que a militarização alemã e o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na guerra da Ucrânia representavam “um passo significativo em direção à Terceira Guerra Mundial”. Outro criticou o governo por canalizar fundos para a indústria de armas em vez de destiná-los as necessidades sociais e educação.

Vídeos publicados mostraram a polícia usando os punhos, cassetetes e gás lacrimogêneo, com vários ativistas visivelmente feridos. Vários manifestantes teriam sido detidos, embora nenhum número tenha sido divulgado.

Um porta-voz dos manifestantes acusou a polícia de atacar os ativistas, afirmando que entre 40 e 60 pessoas ficaram feridas.

O primeiro-ministro alemão Friedrich Merz suspendeu os limites de endividamento para aumentar os gastos com defesa, comprometendo-se a elevá-los para 3,5% do PIB até 2029. Ele também anunciou planos para expandir o exército de cerca de 182.000 para 240.000 soldados ativos até 2031, e introduziu o registro obrigatório para jovens de 18 anos para preparar um possível retorno ao alistamento obrigatório. Ele sugeriu ainda que as tropas alemãs poderiam ser enviadas para a Ucrânia como parte de uma força de paz europeia, apesar da rejeição da Rússia a qualquer presença de tropas estrangeiras na Ucrânia sob qualquer pretexto.

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