Zona sul

PMs espancam jovem em frente de sua casa, em São Paulo

Mãe do jovem tentou intervir para impedir a tortura contra o garoto, mas foi derrubada por um dos agentes

Um jovem de 19 anos foi brutalmente espancado por policiais militares na frente de sua casa, no bairro Jardim Colina, Zona Sul de São Paulo, na noite da última sexta-feira (21). A agressão, gravada em vídeo por uma testemunha, mostra o rapaz identificado como Leonardo Igor Barboza Parreira, imobilizado no chão, próximo a uma viatura, enquanto PMs o atacam com socos e chutes.

Tudo começou quando Parreira conversava com amigos na rua, fumando um cigarro. Uma viatura chegou e os policiais mandaram que ele jogasse o cigarro fora, e colocasse as mãos para trás. Segundo o Boletim de Ocorrência, a violência explodiu com a chegada de reforços.

A mãe do jovem tentou intervir, mas foi derrubada por um dos agentes. Com o rosto desfigurado do lado esquerdo, o garoto foi levado ao pronto-socorro da Vila Moraes e, depois, ao 26° Distrito Policial do Sacomã, sendo liberado em seguida.

O vídeo, que circula nas redes sociais, registra a selvageria dos PMs enquanto vizinhos protestam. Um celular roubado foi achado com o jovem, o que não muda o verdadeiro crime: o que foi cometido pela polícia. A família denuncia abuso de poder, e a Secretaria da Segurança Pública diz que analisa as imagens – uma resposta padrão que nunca resulta em punição.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2022, a PM paulista matou 641 pessoas, muitas em operações marcadas por execuções. Jovens como Parreira, negros e pobres, são os alvos preferenciais.

A truculência não é novidade. Em 2023, a Ouvidoria da Polícia registrou um aumento de 15% nas denúncias contra a PM em São Paulo, sem que o governo tome providências. A instituição age como máquina de repressão, atacando trabalhadores e protegendo os interesses dos poderosos.

A brutalidade dispensada à mãe do jovem, atirada ao chão, é outro retrato de uma população desarmada e, por isso mesmo, indefesa diante de uma força criminosa. O jovem, mesmo machucado, foi arrastado à delegacia, provando de que o objetivo da polícia é intimidar e aterrorizar.

Casos assim se repetem diariamente, muitos sem registro. A polícia não falha ao reprimir: é o seu verdadeiro propósito. A luta pela extinção de todas as polícias é urgente para acabar com a violência contra os trabalhadores. Enquanto essa força criminosa existir, os cidadãos seguirão sob o jugo de seus agressores.

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