São Paulo

PM atira 13 vezes e assassina homem que portava arma de brinquedo

Quantidade de disparos efetuados pelo policial não deixa dúvida quanto ao fato de que se tratou de uma execução sumária

Na madrugada da última segunda-feira (24), um homem de 55 anos foi morto por um policial militar à paisana após anunciar um assalto utilizando uma arma de brinquedo em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O incidente ocorreu em frente ao estacionamento de um mercado na Rua Continental e foi capturado por câmeras de segurança locais.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o policial de 35 anos presenciou a tentativa de assalto e reagiu, disparando 13 vezes contra o suspeito. O homem foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. A SSP informou que, além do suspeito, foi apreendido um “simulacro de arma de fogo”. O caso foi registrado como legítima defesa e tentativa de roubo no 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, e a perícia foi acionada para investigar o ocorrido.
As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o suspeito aborda uma pessoa na calçada, anunciando o assalto com a arma de brinquedo. O policial, que estava nas proximidades, reage imediatamente, sacando sua arma e disparando contra o homem. Mesmo após o suspeito cair ao chão, o policial continua atirando, totalizando 13 disparos.
Este incidente levanta questões sobre a proporcionalidade da reação policial em situações de assalto, especialmente quando o suspeito está armado com um simulacro. A quantidade de disparos efetuados pelo policial não deixa dúvida quanto ao fato de que se tratou de uma execução sumária. Casos semelhantes já foram registrados anteriormente, evidenciando um padrão preocupante nas ações policiais no Brasil.
A recorrência desses casos renova a necessidade urgente de uma reformulação completa na política de segurança pública no Brasil. A ação de disparar tantas vezes contra um cidadão reforça o caráter real da polícia brasileira, uma organização criminosa dedicada única e exclusivamente a aterrorizar a população. Para por um fim a essa matança indiscriminada, é preciso extinguir a polícia e criar comitês de autodefesa armados, atuando nos locais de trabalho e moradia dos trabalhadores, e ainda eleitos a intervalos regulares.

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