Bahia

Pistoleiros atacam Aldeia Nova e levam terror a comunidade Pataxó

Após operação de perseguição de lideranças Pataxó pelo governo da Bahia, latifundiários estão se sentindo a vontade para atacar as comunidades Pataxó

Na noite dessa segunda-feira (07/04), um grupo de pistoleiros fortemente armados tentou invadir a retomada Aldeia Nova, nos limites da Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal do povo Pataxó, município de Itamaraju, extremo Sul da Bahia.

Os pistoleiros ficaram na porteira que existe na entrada da Aldeia Nova e deferiram dezenas de tiros contra a comunidade, mas por sorte não atingiu nenhum índio.

A Aldeia Nova é um alvo constante dos ataques dos latifundiários e pistoleiros, incluindo policiais que fazem ronda na região e são contratados por esses mesmos latifundiários para atacar os índios.

As informações recebidas no local é de que, pouco antes do ataque dos pistoleiros, três viaturas da polícia militar foram ao local e desceram para coletar informações. Trinta minutos depois da saída das viaturas da polícia militar, os pistoleiros atacaram a comunidade.

Esse fato evidencia que a polícia militar enviada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) está no local para atacar as retomadas e impedir a demarcação da terra indígena, sendo contratada diretamente para funcionar como pistolagem, ou seja para coletar informações e passar para os latifundiários da região realizarem ataques.

Os ataques se intensificaram após acordo do governo do estado da Bahia e latifundiários e grileiros da região para caçar as lideranças Pataxó através da criminosa Operação Pacificar visando impedir a autodemarcação da Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal.

Duas medidas precisam ser tomadas imediatamente. A primeira delas é a acabar com o Grupo de Trabalho para acabar com os conflitos de terra na região criado pelo governo do Estado. Esse grupo é composto pelos coordenadores da operação criminosa que mantém 11 índios Pataxó presos por lutarem por seu território.

Esse grupo de trabalho serve apenas para os secretários de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, e da Segurança Pública (SSP-BA), Marcelo Werner, identificar as lideranças e depois mandar a polícia persegui-las e mentir para o povo Pataxó.

A outra medida é impedir a entrada da polícia civil e militar, claramente contratada pelos latifundiários para perseguir, prender e até assassinar lideranças Pataxó da região.

 

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