Movimento sindical

Petroleiros deflagram greve nacional

Greve nacional por tempo indeterminado cobra fim dos PEDs da Petros e freio a terceirizações

Trabalhadores da Petrobrás iniciaram nesta segunda-feira (15) uma greve nacional por tempo indeterminado, após semanas de assembleias e a rejeição da segunda contraproposta apresentada pela empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A paralisação foi convocada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne sindicatos da categoria em todo o País.

Segundo a FUP, a contraproposta não avançou em três pontos considerados centrais: o fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, que impõem descontos adicionais a trabalhadores, aposentados e pensionistas; mudanças no plano de cargos e salários, com garantias contra mecanismos de ajuste fiscal; e a defesa de um modelo de negócios que fortaleça a estatal, incluindo a oposição ao avanço de parcerias e terceirizações, que, segundo os sindicatos, rebaixam condições de trabalho e abrem caminho para novas etapas de privatização.

“A categoria quer respeito, dignidade e uma justa distribuição da riqueza gerada”, afirmou a FUP em nota. A Petrobrás declarou que a greve não deve impactar a produção e que segue empenhada em concluir a negociação.

O movimento começou na madrugada, com entrega das operações de plataformas no Espírito Santo e no Rio de Janeiro e com adesões em refinarias de São Paulo e Minas Gerais. Pela manhã, trabalhadores de ao menos seis refinarias — Regap (MG), Reduc (RJ), Replan (SP), Recap (SP), Revap (SP) e Repar (PR) — aderiram sem troca de turno. Em São José dos Campos, a greve geral provocou paralisação parcial na Revap, com estimativa de participação de cerca de 40% do efetivo, mantendo parte da operação em funcionamento.

A mobilização também inclui atos em unidades estratégicas no estado, como a Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, além de terminais e plataformas no litoral paulista. Antes da greve, aposentados e pensionistas retomaram, na quinta-feira (11), uma vigília em frente ao Edifício Senado, sede da Petrobrás no Rio de Janeiro, cobrando solução para os déficits da Petros. A FUP também criticou a gestão da empresa, comandada por Magda Chambriard, e apontou que, nos primeiros nove meses do ano, a Petrobrás distribuiu R$37,3 bilhões em dividendos, enquanto, segundo a entidade, ofereceu ganho real de 0,5% no ACT.

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