Uma pesquisa recente, conduzida pelo Harvard-Harris Poll e citada em uma matéria do New York Post, revela que uma maioria da chamada Geração Z — 60% dos jovens entre 18 e 24 anos — expressa apoio ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), em detrimento do Estado terrorista de “Israel”.
A reportagem do New York Post, assinada por Gabrielle Fahmy, destaca que a Geração Z é a única faixa etária a demonstrar majoritariamente um “amor” pelo grupo, enquanto o apoio a “Israel” cresce de acordo com a idade. Segundo a pesquisa, o apoio a “Israel” é de 65% entre 25 e 34 anos, 70% entre 35 e 44 anos, 74% entre 45 e 55 anos, 84% entre 55 e 64 anos e 89% entre os norte-americanos com mais de 65 anos.
Além da clivagem geracional, a pesquisa também revela uma divisão partidária significativa. Segundo a matéria do New York Post, 67% dos democratas são favoráveis a “Israel”, em comparação com 82% dos republicanos. No entanto, mesmo com essa diferença, a maioria de ambos os partidos apoia “Israel”. O que realmente sobressai é o desvio total da Geração Z em relação à média nacional. A pesquisa geral, que englobou 2.025 eleitores americanos registrados, mostrou que 74% do total de entrevistados apoia “Israel”, enquanto 26% apoia o Hamas.
A reportagem do New York Post também toca nas questões das negociações de paz e troca de prisioneiros. A pesquisa indica que 58% dos norte-americanos acreditam que “Israel” só deveria aceitar um acordo de prisioneiros se o Hamas abandonar Gaza permanentemente. A matéria faz um breve histórico, citando que o Hamas havia concordado recentemente com um cessar-fogo “parcial” para libertar mais da metade dos 50 reféns restantes, em troca de uma trégua de 60 dias. No entanto, a própria reportagem menciona que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, rejeitou o acordo, insistindo que o Hamas deve aceitar todas as exigências de Israel para acabar com a guerra, incluindo a sua saída definitiva de Gaza.
Os dados impressionantes mostram claramente porque há uma preocupação cada vez maior do imperialismo de censurar a Internet. A tendência da juventude, que é o setor mais influenciado pelo conteúdo das redes sociais, é de contestar a ditadura imperialista mundial.





