O Partido da Causa Operária (PCO) lançou uma iniciativa pela criação do Projeto de Lei “Natália Pimenta”, que tornaria obrigatório o fornecimento imediato de medicamentos essenciais por parte do Estado e planos de saúde em casos de risco de morte, sem qualquer entrave burocráticos.
Natália Braga Pimenta, dirigente nacional do PCO e vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), morreu em 22 de novembro de 2025, aos 40 anos, após 50 dias de espera pelo remédio Revumenib, aprovado pela FDA, agência federal de saúde dos Estados Unidos. O medicamento é indicado para leucemia rara, mas foi bloqueado por decisões judiciais, pela burocracia estatal e atrasos no Ministério da Saúde. O caso expôs falhas no sistema, com negações de liminares por parte da Juíza Anita Villani, apesar de prescrições médicas e apoios de deputados como Professora Bebel, Jilmar Tatto e Lindbergh Farias.
O PCO convoca qualquer parlamentar disposto a apresentar o projeto no Congresso Nacional, aberto a todos os deputados que se prontificarem a ajudar a viabilizar projeto de lei que eliminaria obstáculos como os enfrentados por Natália. A iniciativa integra denúncias contra a destruição da saúde pública e privada, expondo assim a indústria da morte na saúde pública brasileira. E reforçando que toda pessoa que precisar de medicamentos seja devidamente atendida pelo Estado.
O Partido planeja ações judiciais contra responsáveis e mobilizações políticas para aprovar a lei, evitando repetições de casos semelhantes, pois é sabido que existem inúmeros casos como os de Natália Pimenta.
