Na última segunda-feira (14), faleceu o último veterano da Segunda Grande Guerra da região de Inguchétia, na Rússia, aos 100 anos, conforme noticiado pelo portal russo RBC. Sua morte marca o fim de uma geração que testemunhou o conflito mais sangrento da história da humanidade. Em maio de 1945, o Exército Vermelho conquistou Berlim, capital alemã, encerrando a Segunda Grande Guerra.
Desde então, o dia 8 de maio é tradicionalmente celebrado como o Dia da Vitória, marcando a rendição da Alemanha nazista. No Brasil e no mundo, a Internacional Antifascista – frente única da qual o Partido da Causa Operária (PCO) faz parte – convoca um ato para comemorar os 80 anos dessa vitória, programado para o próximo sábado (10), em São Paulo, em razão da conveniência do fim de semana.
O ato lembra a importância histórica da derrota do nazismo. A data é especialmente significativa na Rússia, onde o Dia da Vitória, celebrado em 9 de maio (devido ao fuso horário) sendo um dos principais feriados nacionais, conforme pesquisa do instituto VTsIOM, que aponta 69% dos russos considerando-o a data mais importante.
No Brasil, o evento deve destacar a luta contra as expressões contemporâneas do nazismo, como o sionismo, conectando-a aos desafios atuais. Ao término da Segunda Grande Guerra, além do enorme custo humano sofrido pela população eslava, o conflito resultou em cerca de 60 milhões de mortes, pelo menos, demonstrando que a ferocidade que o imperialismo, setor social responsável pelo conflito, desconhece limites.