Os partidos da Resistência Palestina condenaram o massacre em Shuja’iyya, bairro da zona sul da cidade de Gaza, na manhã da última quarta-feira (9), que deixou mais de 40 mortos, majoritariamente mulheres e crianças, em ataques da ditadura sionista “Israel” com apoio dos EUA. A Jiade Islâmico declarou: “as alegações sionistas são justificativas para um crime hediondo que viola o direito internacional”, responsabilizando o exército de ocupação (IOF) e o governo americano, e cobrando ação da ONU e do TPI. “A continuação dos massacres sem dissuasão é um toque de morte para a consciência humana”, alertou.
Maior partido das forças que combatem a invasão sionista, o Hamas afirmou: “esses crimes não ficarão impunes, e a história julgará os que se calaram”, criticando o silêncio internacional e a timidez árabe-islâmica. “Não é aceitável deixar o povo palestino sozinho”, disse, pedindo que nações cortem laços com “Israel”.
O movimento Ahrar reforçou: “o que mais é preciso, após ataques a civis, massacres, fome, sede e deslocamento, para mover a consciência da nação?”, apontando o uso de armas banidas pelos EUA. Os Comitês de Resistência Popular disseram: “o massacre não ocorreria sem cobertura norte-americana”, exigindo mobilização global contra “Israel” e os EUA.
A Frente Popular pela Libertação da Palestina (PFLP) afirmou: “a escalada de massacres é uma tentativa de usar o sangue dos inocentes como chantagem política”, destacando a nova zona-tampão em Rafá como crime para “apagar a cidade”.
No último dia 9, as Brigadas Qassam, braço armado do Hamas, divulgaram vídeos de disparos de foguetes contra a cidade ocupada de Ashdod, em “Israel”, segundo o partido “em resposta aos massacres”. A maioria dos foguetes foi interceptada, mas um furou o sistema de proteção israelense, deixando um ferido.
Na mesma publicação, a Jiade Islâmica mostrou a detonação de um explosivo contra um tanque a leste de Gaza. Apesar do martírio palestino, a Resistência segue infligindo derrotas militares e frustrando a ofensiva do enclave imperialista. O vídeo com a reação palestina pode ser assistido no link abaixo:




