Uma das primeiras medidas aprovadas pelo novo Congresso norte americano, na última quinta-feira (9), a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou, por 243 votos a 140, a imposição de sanções contra o Tribunal Penal Internacional (TPI).
A medida aprovada denominada “Illegitimate Court Counteraction Act” tem o condão de proteger a entidade genocida de “Israel” e seus representantes Benjamin Netanyahu e seu ex -ministro da Defesa Yoav Gallant dos mandados de prisão que foram emitidos contra eles pelo TPI.
Segundo o texto aprovado qualquer estrangeiro, que não seja um membro do TPI e que investigue, prenda, detenha ou processe cidadãos norte-americanos ou de um país aliado – o que inclui Israel – poderá ser imediatamente sancionado caso o faça.
“Os Estados Unidos estão aprovando essa lei porque um tribunal canguru está tentando prender o primeiro-ministro de nosso grande aliado, Israel”, disse o presidente republicano do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Brian Mast.
Os mandados de prisão emitidos pelo TPI contra “Israel”, medida que só foi tomada depois da enorme pressão internacional que colocou às claras a absoluta inutilidade deste tribunal diante da sua mais completa paralisia aos crimes de guerra de “Israel” contra os palestinos, nunca resultaram em nenhuma medida efetiva contra a entidade genocida israelense.
Na verdade, como denunciou, na época, este Diário, a medida de prisão contra os genocidas não passou de um jogo de cena tardio.
Apesar de extremamente insuficiente na providência realizada, o TPI, que já estava sendo coagido pelo Imperialismo a não tomar nenhuma atitude diante do clamor popular contra os genocidas israelenses, sofreu enorme intimidação após a emissão dos mandados, como chegou a ser denunciado pela própria presidente do órgão internacional de Haia Tomoko Akane.
Destarte a despeito de a medida que sanciona o cumprimento das ordens do TPI haver sido editada e aprovada na legislatura referente à presidência de Donald Trump, já quando da ocasião da emissão dos mandados de prisão contra Netanyahu e Gallant e por força dessa medida, o secretário de Estado norte americano do governo Biden, Antony Blinken, já ameaçara o Tribunal Penal Internacional de sanções.