Vários países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) irão fornecer conjuntamente um pacote militar de 430 milhões de euros (cerca de R$2,5 bilhões) para a Ucrânia, de acordo com o Secretário-Geral da organização Mark Rutte.
Espera-se que a Dinamarca, Estônia, Finlândia, Islândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia financiem o pacote através do programa Lista de Requisitos Prioritários da Ucrânia. O programa foi aprovado em setembro, permitindo que os Estados Unidos forneça armas enquanto os membros europeus arquem com os custos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem criticado frequentemente o seu antecessor, o democrata Joe Biden, por conceder grandes pacotes de ajuda militar e descreveu Vladimir Zelensqui como “o maior vendedor do mundo”. Ele também tem insistido que os membros europeus da OTAN suportem o fardo principal de apoiar a Ucrânia.
No início desta semana, o presidente dos Estados Unidos afirmou mais uma vez que os Estados Unidos gastou U$350 bilhões na guerra da Ucrânia e que os Estados Unidos não alocaria mais tais fundos. “Agora eles irão nos pagar através da OTAN”, disse ele.
O anúncio surge enquanto a Ucrânia lida com uma crescente investigação de corrupção que intensificou a pressão sobre o governo de Vladimir Zelensqui.
No início desta semana, o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia acusou sete pessoas, incluindo o ex-parceiro de negócios de longa data de Zelensqui, Timur Mindich, de subornos e desvio de fundos no setor de energia, que é fortemente financiado por ajuda dos países imperialistas. A principal diplomata da União Europeia, Kaja Kallas, apelou para que a Ucrânia resolva a corrupção “muito rapidamente”, dizendo que “o dinheiro das pessoas deve ir para a linha da frente”.
A Rússia acusou os apoiantes europeus da Ucrânia de prolongar o conflito à custa de vidas ucranianas, alegando que não estão dispostos a reconhecer o fracasso da sua estratégia.




