Máli, Burquina Fasso e Níger anunciaram o lançamento de um banco de investimento do Sahel com capital base de 500 bilhões de francos CFA, estimado em cerca de US$895 milhões, com a finalidade de financiar projetos de infraestrutura, energia e agricultura nos três países. A informação foi divulgada por agências internacionais, e a assinatura do acordo ocorreu em Bamako, capital do Máli.
Segundo Aboubakar Nacanabo, ministro das Finanças de Burkina Faso, a iniciativa é “uma questão de estabilidade financeira, desenvolvimento econômico e financiamento de projetos estratégicos”. Os governos afirmam que o banco pretende reunir recursos de nações com grande peso mineral: Máli e Burquina Fasso são produtores relevantes de ouro, e o Níger possui reservas significativas de urânio.
A criação do banco é apresentada como parte de um esforço para ampliar a independência econômica dos três países e reduzir a dependência de doadores estrangeiros. Veículos africanos citaram ainda planos de financiamento por meio de novos tributos, com cada país aportando aproximadamente 5% de sua arrecadação, proposta que já havia sido mencionada por Serge Balima, assessor do líder de Burquina Fasso, Ibrahim Traoré.





