A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por dengue na cidade em 2025. Um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, zona oeste. É um crime que em uma cidade rica como a capital carioca algum trabalhador morra por consequência de uma doença como a dengue.
O secretário declarou de forma cínica: “a dengue é uma preocupação, o verão chegou. Já tivemos um óbito de um morador de Campo Grande e, esta semana, finalizamos a nossa pesquisa sobre o índice de Aedes Aegypti na cidade. A gente sabe que algumas zonas da cidade estão com índice de infestação do mosquito acima do que a gente espera. As regiões de Campo Grande, de Santa Cruz e do Centro geram uma preocupação especial”.
Essa declaração sem valor nenhum é refleta a total falta de ação tanto da prefeitura de Eduardo Paes (PSD), quanto do governador bolsonarista Claudio Castro (PL). O combate à dengue é simples, vacinar a população, garantir meios de afastar os mosquitos e resolver a infraestrutura da cidade. O problema é que para isso é necessário investir em saúde, algo que os direitistas que governam o município e o estado se opõem completamente.
Muitos trabalhadores ainda morrerão nessa epidemia de dengue que poderia ser facilmente prevenida. A culpa recai sobre Paes, Castro e seus patrões, os banqueiros que controlam a política brasileira.