Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

Os superpoderes das redes sociais

"Até quando, meus nobres alunos brasileiros? até quando meus caros estudantes de todos os segmentos"

Hoje quero me dirigir aos universitários, aqueles que ainda seguem uma educação tradicional dentro do país, aqueles que não pautam seu sucesso por número de seguidores, e/ou, os que não possuem vinculo nenhum dentro da clausura injusta das tais Redes Sociais, em sua função algorítmica. Foram estas redes que criaram os assaz “superpoderosos” causadores de desserviços da história da comunicação…

Atenção, atenção: Joãos, Josés, Franciscos, Márcias, Theodoras, Lias, Sérgios, enfim homens e mulheres que entram pela porta da frente das Universidades, sejam públicas, ou privadas, e sentam nos bancos para estudar como “seres humanos” feitos de células, retórica, e mentalidade crítica. A educação bancária perto da deseducação weberiana é “santa”, já que a segunda, com seus podcasts, muita das vezes vulgares, fugazes e ilógicos tomaram conta das mentes dos adolescentes submissos. Eles pensam, em sua ingenuidade, que sua sorte é mesmo dantesca, ou que sua antissorte já foi lançada…

A face mais cínica do liberalismo se mostra de maneira pragmática, sem ética, e sem justiça. Pobres mortais, aqueles que nem usam celular, pobrezinho do pescador, que vive livre da força do empresariado feroz. A vida simples, e calma, o trânsito humano, conduzido pelo olhar do ocaso, ou do nascente mavioso, parece ter se acabado, parece estar fugidio da existência de uma “espécie degradada”, que circula empoleirada nas redes sociais dançando, e rindo… colhendo os louros econômicos da escravidão dos novos escravos chamados de “internautas”.

Até quando, meus nobres alunos brasileiros? Até quando, meus caros estudantes de todos os segmentos, mas em especial os universitários do meu país, como faremos para salvar milhões de brasileiros, que estão morrendo de fome, como os professores, com seu salário mínimo vergonhoso e destruidor. “Meu Deus”! Como poderão sobreviver as crianças? Neste Vale da Maldade de influencers diabólicos…

Vários são os suicidas, vários são os desempregados pelo poder do algoritmo, como aconteceu com o gerente da loja, em Joinville. E os bebês reborns? Que passaram a ser mais importantes que a vida humana… Existe uma república democrática com leis neste país? Ou a justiça só funciona para o pai desempregado (caso ele pegue um leite) para matar a fome de seu bebê real e moribundo? Ou, então, para o professor do Estado do Rio de Janeiro, que depois de dez anos de espera, teve o julgamento da concessão do piso salarial adiado novamente.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.