A Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa apresenta nesta sexta-feira (4), às 19h, no Centro Cultural São Francisco, um concerto que reforça o apoio à ditadura sionista, inserido na I Semana da Cultura Judaica, organizada pela Federação Israelita da Paraíba. Sob comando do maestro Nilson Galvão e com o Coro Sinfônico regido por Daniel Berg, a performance exalta a narrativa de “Israel”, em meio a denúncias internacionais de genocídio contra os palestinos. A gestão do prefeito Cícero Lucena (PP) respalda o evento, que integra a segunda apresentação oficial da temporada 2025.
O repertório abre com “Jerusalém de Ouro”, música escrita por uma compositora israelense e adotada como hino informal do enclave imperialista, interpretada pela solista Aline ao lado da orquestra. Em seguida, o coro dos escravos hebreus, da ópera Nabuco, de Giuseppe Verdi, retrata o exílio dos judeus sob Nabucodonosor, uma peça abraçada por “Israel” como símbolo de sua história. Nilson Galvão detalhou: “Vamos homenagear a cultura judaica com duas peças na primeira parte. ‘Jerusalém de Ouro’ é conhecida como um segundo hino de Israel, e o coro de Nabuco fala da saudade da terra perdida, algo que ressoa entre os israelenses”.
A segunda parte traz a Sinfonia em Ré Menor, número 4, de Robert Schumann, obra romântica marcada por uma execução contínua entre os movimentos. O diretor da Funjope, Marcus Alves, afirmou: “Será uma noite especial no São Francisco. A orquestra presta essa homenagem ao povo judeu, suas tradições e história, com uma performance que vai emocionar o público fiel aos nossos concertos”. Galvão destacou a raridade da sinfonia de Schumann, prometendo um espetáculo que une a exaltação ao país artificial a um clássico pouco executado.
Enquanto isso, “Israel” enfrenta condenações globais. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, até março de 2025, mais de 42 mil palestinos morreram em bombardeios sionistas desde outubro de 2023, com 60% das vítimas sendo crianças. A Semana da Cultura Judaica, promovida em João Pessoa, omite esse massacre e glorifica a ocupação que, desde 1948, expulsa e mata palestinos. A Corte Internacional de Justiça investiga crimes de guerra do exército sionista, mas o concerto segue como propaganda cultural do regime.
Tal apresentação é um ato explícito de apoio ao horror sionista, que promove o extermínio do povo palestino. Respaldada por Lucena, a orquestra se alinha a uma política genocida, indiferente ao sangue derramado em Gaza e na Cisjordânia, e servindo aos interesses imperialistas que sustentam “Israel”.