Jair Lapid, o líder da oposição em “Israel”, declarou que, apesar do cessar-fogo recentemente assinado na Faixa de Gaza, o país permanece sob o domínio de sua crise política mais grave. Lapid também apontou para o crescente número de reconhecimentos internacionais de um estado palestino, que agora é de 142 países, bem como a decisão do fundo soberano da Noruega de se desfazer de investimentos em “Israel”, incluindo a retirada de seus investimentos de diversos bancos israelenses.
Ele também assinalou que várias empresas internacionais cancelaram sua participação em projetos dentro de “Israel”, acrescentando que, em toda a Europa, produtos israelenses estão sendo discretamente removidos das prateleiras das lojas.
O líder da oposição israelense explicou ainda que altos funcionários israelenses já renunciaram aos seus cargos, enquanto o chefe da Agência de Segurança Israelense, Tzachi Hanegbi, está prestes a deixar sua posição devido a uma iminente acusação contra ele.
Suas declarações ocorrem pouco depois de um ataque lançado por “Israel” a Gaza, após alegações falsas de que o Hamas lançou um ataque visando soldados israelenses na Faixa.
De acordo com reportagem de Ryan Grim, do portal The Intercept, o governo norte-americano rapidamente tomaram conhecimento de que a explosão foi desencadeada quando um bulldozer operado por uma empresa de colonos israelenses atingiu uma munição não detonada. Essa conclusão refutou diretamente a alegação do primeiro-ministro Benjamin Netaniahu de um ataque por túnel do Hamas e sua afirmação de que combatentes do Hamas haviam emergido dos túneis.
Além disso, surgiram imagens mostrando escavadeiras israelenses demolindo ativamente as estruturas remanescentes de edifícios danificados em Rafá, o que corrobora ainda mais essas alegações. Pouco depois, Netaniahu anunciou a reabertura das travessias para a Faixa de Gaza e o exército israelense anunciou que iria restabelecer o cessar-fogo.





