Crise do INSS

Operação cumpre mandato contra vice-líder do governo no Senado

Weverton Rocha destacou que a decisão do STF ao negar sua prisão reconhece a "ausência de provas" que o vinculem a crimes

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, nesta quinta-feira (18), uma operação para desarticular uma suposta organização criminosa suspeita de fraudar descontos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entre os alvos está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), líder do partido no Senado e vice-líder do governo Lula, que foi objeto de mandados de busca e apreensão.

A ação, autorizada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), mobilizou agentes para cumprir 16 mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão. Embora a PF tenha solicitado a prisão do senador, o pedido foi negado por Mendonça, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestar que não via necessidade para a medida cautelar extrema.

Segundo os investigadores, Weverton Rocha é suspeito de atuar como beneficiário final e “sócio oculto” de operações financeiras ilícitas. A PF alega que o parlamentar teria recebido recursos por meio de interpostas pessoas (laranjas), incluindo assessores de seu próprio gabinete.

Em nota, o gabinete do senador afirmou ter recebido a notícia com surpresa e que o parlamentar está à disposição para esclarecimentos. Weverton destacou que a decisão do STF ao negar sua prisão reconhece a “ausência de provas” que o vinculem a crimes e defendeu que “relações profissionais de terceiros não podem ser usadas para imputar responsabilidade sem fatos concretos”.

A operação também resultou na prisão preventiva de Adroaldo da Cunha Portal, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social. Adroaldo, que é ex-assessor de Weverton Rocha, cumprirá a prisão em regime domiciliar. Vanessa Tocantins, chefe de gabinete no Ministério da Previdência, também é citada por movimentações suspeitas.

Além do secretário-executivo, foram presos nesta quinta-feira (18):

  • Romeu Carvalho Antunes: filho do empresário Antonio Carlos Camilo Antunes (o “Careca do INSS”, já preso desde setembro).
  • Éric Fidelis: filho de André Fidelis, ex-diretor do INSS (preso desde novembro).

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