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Editorial

O salário deles e o nosso

Os “nobres” parlamentares e seus partidos que apoiam a política de “cortes” contra o povo, aprovam reajustes de até quase 100%

Vereadores de mais de 5.570 municípios brasileiros que assumiram ou reassumiram o mandato na semana passada, foram contemplados com aumentos dos seus vencimentos.

Enquanto o salário mínimo foi reajustado em 7,5% passando a valer míseros R$1.518,00, graças à política de cortes proposta a pelo “plano Haddad” e aprovado pelo Congresso Nacional, as máfias políticas que dominam os legislativos e os executivos em todo o País aprovaram aumentos de até 97,19%, conforme mostra tabela abaixo com aumentos em 13 capitais aprovados até 25 de dezembro passado, obviamente, como “presente de natal” dos vereadores para sim mesmo, bem como para prefeitos, vices e secretários municipais.

As máfias políticas que servem aos interesses dos grandes capitalistas como banqueiros, empreiteiras, empresários do transporte, do bilionário negócio do lixo e outros, toma para si uma pequena parte do imenso roubo cotidiano que os banqueiros fazem contra o povo brasileiro tomando para si mais de R$6 bilhões do orçamento federal a título de pagamento de pagamento de juros, serviços e amortização da fraudulenta dívida pública.

Claro que praticamente quase todos esses senhores e seus partidos estão plenamente convencidos da necessidade dos “cortes nos gastos públicos” para garantir a estabilidade do Estado.

Como diz o ditado popular, “pimenta no c# do outros é refresco”, por isso enquanto apoiam a redução do reajuste do salário mínimo, o corte no pagamento de BPC, Bolsa-Família, nos gastos com Saúde, Educação etc.  e a distribuição de bilhões para os seus verdadeiros donos, esses “nobres senhores” levam uma “propina”, parte dela em vencimentos oficiais vultosos diante dos salários dos trabalhadores, outra parte em vantagens e agrados que recebem daqueles que são beneficiados por sua atividade política.

Por essas e por outras é que é necessário uma profunda reforma politica que altere a forma de eleição e o controle popular dos mandatos, dos vencimentos e tudo mais que diga respeito à atividade dos “representantes do povo”, pondo fim ao regime atual.  Começando com a criação de conselhos populares com conselheiros eleitos diretamente pela população nos seus locais de trabalho, estudo e moradia, que tenham caráter deliberativo em todas as cidades do País.

 

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