Editorial

Rei do Brasil

Presidente do Supremo Tribunal Federal quase deixa escapar "o Estado sou eu"

Nesta segunda-feira (28), a Paraná Pesquisas divulgou os resultados de um levantamento feito entre 16 e 19 de abril deste ano. Segundo a empresa, a pesquisa apontou que 70,8% dos brasileiros que sabem da condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão consideram a decisão, tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como “injusta”.

Ainda segundo o levantamento, apenas 25,7% dos 2.020 entrevistados consideram a condenação “justa”. 3,6% do total, por sua vez, não souberam opinar.

É preciso considerar que pesquisas como essa expressam tendências, e não apontamentos exatos. O resultado esmagador contra a vilipendia com a qual os 11 togados do STF trataram Débora Rodrigues, no entanto, mostra que o povo brasileiro, de maneira geral, não concorda com a verdadeira ditadura instaurada pelo Judiciário no País.

Indo na contramão do que pensa a população brasileira, o presidente do STF, Roberto Barroso, aproveitou entrevista ao Globo para reforçar que, a depender dele, o Brasil inteiro vai parar na cadeia.

“O Supremo aplicou a legislação editada pelo Congresso nos julgamentos do 8 de janeiro. A solução para quem acha que as penas foram excessivas é uma mudança na lei. Não acho que seja o caso de anistia, porque anistia significa perdão. E o que aconteceu é imperdoável. Mas redimensionar a extensão das penas, se o Congresso entender por bem, está dentro da sua competência”, disse Barroso no domingo (27).

Não bastasse a fala contrária a mecanismo previsto na própria Constituição Federal, Barroso foi além e declarou, de maneira decidida, que vale o que está em sua cabeça, e não a Carta Magna do Brasil: “eu não ligo para pressão”, disse o ministro, que justificou a extrapolação da função do STF ao afirmar que não pode se “abster de decidir porque o Congresso não legislou”.

Quando Barroso declara que “não liga para pressão”, deixa claro que também não liga para a Constituição. Rasgou a Carta Magna diante de todo o País e, agora, governa a base do tacão judicial.

Que se dane o povo, que se dane o Legislativo, que se dane a Constituição Federal. O presidente do Brasil tem nome: Luís Roberto Barroso. Mesmo que não tenha recebido um único voto para chegar ao mais alto cargo do Executivo – e quem não gostar disso, que vá para a Papuda por “atentar contra o Estado Democrático de Direito”.

O Brasil vive uma ditadura, instaurada por pessoas como Barroso. Os ditadores deste regime, os 11 togados do STF, nem sequer se preocupam em esconder o nível das arbitrariedades cometidas pela Corte. Para eles, vale tudo para acabar o mais rápido possível com todos os direitos do povo brasileiro.

Que não tenham “perdão” no dia em que estiverem sentados no banco dos réus.

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