Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

O Imperialismo está nu?

Que a censura, filha dileta do imperialismo, não triunfe!

O imperialismo continua vivo, ele avança, faz leis, gerencia vidas, tendo a crueldade como aliada, e avança sobre aqueles que tentarem sufocá-lo. Como dândi que é, dificilmente exporia sua nudez, ao contrário. Porém, sua perfídia, por vezes, o traveste com os andrajos da falsidade ideológica, com a finalidade de enganar vassalos, suseranos, súditos, reis e tantos outros atores sociais corrompidos. O imperialismo não mede esforços para comprar seus representantes, sejam eles de esquerda ou de direita. Ficaram apenas os corajosos nas trincheiras da resistência.

Ser o último patamar do capitalismo (atualmente) não é o ponto final do expansionismo liberal, que busca sempre o domínio econômico e político. Sim, o secular imperialismo vem do latim imperium, portanto significa “poder supremo”, e seu desejo é dominar.

Poder de império, atos de império? Leia-se:

“Os atos de império são aqueles que a Administração impõe coercitivamente aos administrados. Tais atos não são de obediência facultativa pelo particular. São praticados pela Administração ex officio, ou seja, sem que hajam sido requeridos ou solicitados pelo administrado. São exemplos de atos de império os procedimentos de desapropriação, de interdição de atividade, de apreensão de mercadorias etc.”

Entre iguais não há império. Reflitam: direitos humanos a todos!

O imperialismo não é um casuísmo, ele é um fenômeno imaterial e material. Ele é um polvo que estende seus tentáculos em todas as direções. Os seus subordinados vestem Prada, fantasias e, dependendo da urgência repressora, poderão, quem sabe, se desnudar, apenas para atingir seus objetivos assaz lucrativos. O imperialismo compra asseclas, mata súditos, atropela soberanias, enfim, não há parede que refreie esta modalidade avassaladora de potestade.

Os instrumentos do imperialismo fazem parte de um esquema montado, onde há tribunas, tribunais, partidos políticos, empresas, países e governos a serviço do trator imperial.

Os herdeiros do imperialismo são capazes de feitos cruéis. Vejamos:

“‘Morreu fazendo o que gostava’: quem era o gari assassinado a tiros em BH? Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, deixa uma filha de 15, a namorada e uma enteada. Segundo familiares e amigos, era apaixonado pela profissão e em breve seria promovido para trabalhar na portaria da empresa.”

Quem matou Laudemir?

Talvez, o imperialismo personificado; a arma nas mãos do burguês.

A pobreza, a honestidade, a bondade vêm sendo eliminadas pelos filhos e netos do imperialismo.

E o que faremos? “Paz entre nós, guerra aos senhores.”

A todos nós, oprimidos, é necessária a resistência em meio aos tratados, leis, acordos, bombas, sanções, prisões, baixos salários, salário mínimo, corrupção, ou seja, opressões de toda ordem ou desordem ocasionada pelo “senhor” imperialismo na Terra.

As mortes em Gaza demonstram a sedenta luta por poder. O poder apaixonado não mede esforços para se perpetuar acima da humanidade, não respeitando culturas, fé, crenças e nações.

“A imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo, o vínculo articulado que une o indivíduo ao Estado e ao mundo, a cultura incorporada que transforma lutas materiais em lutas intelectuais, e idealiza suas formas brutas.”
— Karl Marx

Que a censura, filha dileta do imperialismo, não triunfe!

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a deste Diário

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