Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

O falibilismo das políticas ‘já é’ no Brasil

“De acordo com Margareth Motta, de 66 anos, o dia que era para ser só de alegria, começou estressante. Ela só queria chegar ao seu destino: Pavuna, para visitar a filha”

“De acordo com Margareth Motta, de 66 anos, o dia que era para ser só de alegria, começou estressante. Ela só queria chegar ao seu destino: Pavuna, para visitar a filha”, no último sábado, dia 5 de julho: através do novo modelo de bilhetagem “Já é” da Prefeitura do Rio de Janeiro. Só que não foi tão fácil utilizar o sistema.

No posto do Engenho de Dentro, a equipe de reportagem encontrou vários universitários tentando resolver problemas para emissão do Jaé.

“Tá muito difícil fazer o cadastro. Mandei pelo site três vezes e não tive resposta nenhuma. Na quarta vez, recebi resposta com documento pendente. Mandei e não tive resposta. Fui ao posto, disseram que não estavam fazendo e vim aqui hoje”, falou a universitária Maria Eduarda Corrêa.

“Eu fiz o cadastro on-line, só que retornaram depois de 10 dias dizendo que não conseguiam abrir. Não consegui mandar novamente e vim aqui”, disse a também universitária Beatriz Valentina. Como há desestrutura, até na hora de maquiadas “benevolências para bolhas adestradas e sofridas”, concordam?

Como disse o presidente Lula é necessário que haja uma política de metamorfose ambulante, para flexibilizar decisões. Quem sabe esta brecha no pensamento governamental funcione como esperança de uma mudança estrutural poderosa para a história econômica e social do povo brasileiro. Que as políticas de assistência, como a da gratuidade em transportes e similares não transformem parte da população nacional, ao longo de gerações, em imobilizados econômicos “desmerecidos”, que sobrevivam na toada de um eterno conformismo social, que marca o gado através deste crônico assistencialismo.

Ademais é Interessante ver a escolha nominal de batismo do novo sistema de bilhetagem que emprega um jargão mui utilizado pela população: “já é”: uma jogada de marketing político de sensibilização. Bem, as notícias do Rio continuam paradoxais: Enquanto chefes de Estado e convidados sorvem “Espumante, chardonnay e tinto Cordel da vinícola baiana Uvva, que foram selecionados pela sommelière Maíra Freire para acompanhar as refeições da cúpula; debaixo do frio do inverno e da chuva de miséria: mulheres, homens e crianças buscam alimentos nas caçambas de lixo da zona sul da cidade maravilhosa, como presenciei inúmeras vezes.

Mas quem sabe os acordos determinados em documento oficial oriundo do Encontro do forte bloco econômico BRICS gere resolução para o dilema da desumanização que avança em países como o Brasil.

Combater doenças da pobreza agora também foi assinalado no documento:

“A ideia é que os países se unam para eliminar doenças que, muitas vezes, não afetam países ricos e, portanto, não são consideradas na destinação de recursos para pesquisas nesses países.

A parceria incluirá as doenças que são reconhecidas como DSDs pelos países membros do Brics, de acordo com as realidades de cada um deles.”

* A opinião dos colunistas não expressa, necessariamente, a deste Diário.

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