Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

O conhecimento liberta e o sistema aprisiona

Quem ganha um salário mínimo ou menos que isso, possui liberdade na placa de Petri, que é o sistema capitalista, ou é mais um condenado à morte?

Liberdade é sinônimo de autodeterminação. Viver é um ato de coragem. O sistema criado pelo Homem, obviamente, já virou um Frankenstein fagocitário. Se você pensar e/ou agir com a ferramenta da cosmovisão, fora do senso comum, ou seja, contrariando o monstro, com certeza ele te mastigará…

Os seres pensantes e, portanto, cognoscentes acabam se comportando como Diógenes de Sinope, hoje filósofo, que disse: “A verdadeira liberdade e felicidade não estavam no poder, mas na autonomia pessoal e na libertação dos desejos superficiais”.

Qual o preço da liberdade?

Quem ganha um salário mínimo ou menos que isso, possui liberdade na placa de Petri, que é o sistema capitalista, ou é mais um condenado à morte? Às vezes, lenta, gradual e na fila da saúde e da educação precária.

Sem mobilidade social – que é gerada por um modelo previdenciário infectado por legislações torpes – nunca sairemos do estado CASA GRANDE E SENZALA.

Prevalecerá um círculo infinito de desigualdades em nosso tecido social. E não se dá a isto a relevância e a transparência merecidas.

“BRASÍLIA – Perfilados atrás de onde se sentam os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), 11 assistentes aguardam a entrada dos magistrados durante cada sessão presencial. Além de prestar apoio administrativo, esses funcionários puxam as cadeiras dos juízes e os acomodam enquanto eles se ajustam nas poltronas de cor bege desenhadas pelo arquiteto e designer Jerzy Zalszupin. O salário mensal de cada uma desses auxiliares é de R$ 6.400,00”.

O fragmento exposto acima, noticiado pelo Estadão, traz à baila uma realidade vigente, bem típica de um modelo elitista.

A prisão sistêmica irá manter o ser humano cativo, se não houver mudança. Enquanto a moeda de troca no planeta, for o lucro voraz através da opressão imperialista: a maioria será apenada por uma minoria arrogante e vilipendiadora. Liberdade para os explorados seculares!

E que a lembrança do Cristo, morto pelo Sistema Frankenstein nesta Páscoa, não seja farsesca ou estéril.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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