Enquanto a população passa fome, Fernando Haddad, o vampiro do mercado financeiro no Ministério da Economia, veio a público negar a intenção da pasta em reduzir impostos para baratear comida para o povo. Das palavras do próprio ministro, implica-se que, para ele, é muito mais importante manter o ajuste fiscal e agradar os banqueiros que solucionar o problema da inflação de alimentos:
“Nós entendemos que a inflação de alimentos afeta diretamente a população mais vulnerável, mas as soluções precisam ser sustentáveis. Não vamos comprometer o ajuste fiscal com medidas que apenas mascaram o problema”, disse o ministro.
Esse tipo de política de Haddad foi, inclusive, elogiado pelo presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Um dos principais representantes dos banqueiros no Brasil, Isaac Sidney afirmou, durante o Brazil Economic Forum em Zurique, na Suíça, que o mais tucano dos petistas está “bastante determinado” na busca do chamado “equilíbrio fiscal”.
“Nós precisamos, o Brasil, legitimar o ministro da Fazenda. Precisamos de um ministro da Fazenda forte. Um ministro da Fazenda que possa realmente nos ajudar a seguir para o equilíbrio das contas públicas. Isso é fundamental”, afirmou Sidney, que já foi procurador-Geral do Banco Central (BC).
Os elogios são definitivamente merecidos – não é à toa que, para a população, o ministro da Economia brasileiro se chama “Taxad”. Como todo “vampiro das planilhas”, Haddad estuda com dedicação quanto a União gasta em cada área para saber exatamente quanto pode arrancar do povo.
Volta e meia, erra a mão, resultando em episódios como o recente escândalo do Pix. Mesmo assim, não desiste e mantém-se firme em sua missão de entregar o que conseguir aos banqueiros por meio do pagamento dos juros da dívida pública. Campanha que se confunde, muitas vezes, com a tentativa de desmoralizar ao máximo possível o governo Lula diante da população pobre.
Não é preciso gastar dinheiro – que o “Deus mercado” nos livre! – para ir aos cinemas ver um vampiro em ação. Basta olhar para o Ministério da Economia, o Castelo de Bran da Esplanada, para ver o Nosferatu trabalhar.
A única saída para o governo é demitir sumariamente Haddad, Simone Tebet e toda a equipe responsável por essa política econômica. Se Lula quer governar para o povo, precisa parar de mexer no bolso do trabalhador. Só é possível acabar com essa verdadeira obsessão, no entanto, com alho, uma cruz e uma estaca de madeira.