Guerra na Palestina

Netaniahu se recusa a assinar acordo de cessar-fogo em Gaza

Todos os mediadores, EUA, Catar e Egito, bem como o Hamas anunciaram o cessar-fogo, agora o governo Netaniahu entrou em crise 

Na manha de quinta-feira (16), o gabinete de Netaniahu afirmou que o governo de “Israel” não aprovará um cessar-fogo até que o Hamas abandone as exigências por “concessões de última hora”, O comunicado declarou: “O Hamas recua em partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel, numa tentativa de extorquir concessões de última hora. O gabinete israelense não se reunirá até que os mediadores informem a Israel que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo“.

E com essa declaração a reunião do gabinete de segurança, inicialmente marcada para as 11h, foi adiada.

O cessar-fogo em Gaza foi anunciado na quarta-feira por todos os mediadores, Catar, Egito, EUA (tanto Trump quanto Biden) e pelo próprio Hamas. Estranhamente mesmo com todos considerando o cessar-fogo uma realidade “Israel” ainda não o aceitou oficialmente.

Em resposta às alegações do gabinete de Netaniahu, o membro do birô político do Hamas, Izzat al-Rishq, declarou: “o Hamas está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores”.

O problema da extrema direita

O grande entrave para a aprovação do acordo é que o setor mais de extrema direita do bloco de Netaniahu é contra o acordo. A mudança da posição de um dos partidos desse bloco, o do ministro Smotrich, havia mudado de posição. Mas parece que a crise continua.

O jornal israelense Yedioth Ahronoth relata que o Partido Sionismo Religioso (de Smotrich), liderado está considerando deixar o governo de coalizão após o cessar-fogo.

Membros do partido, incluindo o deputado israelense Tzvi Succot, expressam preocupações de que a interrupção das operações militares representa um retrocesso e buscam garantias do primeiro-ministro Benjamin Netaniahu de que a guerra continuará.

Smotrich teme que o acordo possa prejudicar sua reputação, traçando paralelos com políticos israelenses e acordos passados, como os Acordos de Oslo de 1993. As pressões internas aumentam enquanto o partido debate sua posição, com alguns membros criticando outros parceiros da coalizão por apoiarem o cessar-fogo.

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