Aproveite o feriado prolongado de 20 de novembro para uma profunda imersão no estudo da formação histórica do Brasil com o Partido da Causa Operária (PCO).
A Universidade Marxista, plataforma de formação impulsionada pelo PCO, dará continuidade ao módulo três do aclamado curso Brasil: 500 Anos de História. Este é o momento ideal para dedicar-se a uma análise histórica rigorosa e científica, rompendo com as visões folclóricas e despolitizadas que dominam o debate nacional.
O curso, ministrado pelo presidente nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, propõe-se a uma tarefa sem precedentes no Brasil: interpretar a história nacional sob a ótica do marxismo e da luta de classes. A nova etapa do módulo 3 ocorrerá todos os dias, de 20 a 23 de novembro, sempre no horário da tarde, das 15h às 18h. A única exceção será no sábado, cuja aula ocorrerá às 17h, após o programa Análise Política da Semana.
O atual módulo concentra-se nos primeiros anos da República brasileira, um período fundamental e frequentemente mal compreendido na história do País. Para situar os participantes e reforçar a profundidade da análise, é crucial revisitar os temas abordados na primeira parte do módulo 3, realizada nos dias 6 e 7 de setembro. Naquele momento, Rui Costa Pimenta combateu alguns dos mitos fundadores da República que cumprem hoje o papel de desmoralizar a história e a cultura nacionais. O curso contestou a versão historiográfica tradicional que, muitas vezes, é utilizada para engrandecer a luta republicana e distorcer acontecimentos cruciais. Como exemplo dessa distorção, Pimenta citou a apropriação de figuras como Tiradentes e a República de Palmares pelos primeiros republicanos, buscando forjar um ideal republicano atemporal na história brasileira.
A análise central da primeira parte do curso se dedicou a refutar as falsificações modernas, inclusive aquelas promovidas pelo campo “identitário”, que frequentemente reduzem a Proclamação da República a um “evento aleatório”, motivado por questões pessoais do Marechal Deodoro da Fonseca, ou a um golpe cujo núcleo dirigente seria puramente reacionário. Pimenta demonstrou que essa visão é simplista e ignora a profunda convulsão social e política que o País atravessava. Para o PCO, a Proclamação da República foi, na verdade, uma revolução, e não um mero acaso ou uma fofoca de coluna social. Ela atendeu a necessidades sociais profundas e, como toda revolução, aconteceria de qualquer maneira, independentemente da vontade individual dos personagens envolvidos.
Rui Costa Pimenta rebateu enfaticamente a ideia de que “o povo assistiu bestificado” à Proclamação, argumentando que a participação popular foi substancial, canalizada principalmente através do Exército, que se tornou, na prática, o principal “partido político” do período. As classes sociais – a classe média urbana em ascensão e os latifundiários que desejavam romper com o Império para modernizar o País – foram os verdadeiros protagonistas, arrastando o semi-proletariado urbano.
É com essa base analítica que o curso Brasil: 500 Anos de História retorna para a sua continuação neste feriado. Não perca a oportunidade de se unir a centenas de participantes e aprofundar-se na compreensão das forças reais que moldaram o Brasil. Inscreva-se agora mesmo por meio deste link.





